Praias de Água Doce no Brasil: conheça os destinos surpreendentes longe do mar

 

Sim, o Brasil tem praias incríveis... sem mar!

Quando pensamos em praia, logo vem à mente o mar, as ondas e a brisa salgada do litoral. Mas o Brasil, com sua imensa rede hidrográfica, guarda verdadeiros paraísos de água doce que surpreendem turistas pela beleza, tranquilidade e estrutura. Essas praias de rios e lagoas são ótimas alternativas para quem busca contato com a natureza, águas calmas e destinos menos movimentados.

Se você está planejando sua próxima viagem e quer explorar lugares diferentes, confira esta seleção com as melhores praias de água doce do Brasil!

Praia do Jacaré (João Pessoa – PB)

Famosa pelo pôr do sol ao som do saxofonista Jurandy do Sax, a Praia do Jacaré é banhada pelo Rio Paraíba. Apesar de não ser própria para banho em algumas áreas, o passeio de catamarã e o clima boêmio fazem dela um destino encantador e cultural.

Praia do Prata (Palmas – TO)

Palmas, a capital mais jovem do Brasil, oferece praias artificiais às margens do Rio Tocantins. A Praia do Prata é uma das mais estruturadas, com barracas, areia fina e águas mornas — ideal para famílias e banhistas que buscam tranquilidade.

Alter do Chão (Santarém – PA)

Conhecida como o “Caribe Amazônico”, Alter do Chão é um dos lugares mais impressionantes do Brasil. Suas praias aparecem na seca, entre agosto e dezembro, quando o Rio Tapajós recua e revela faixas de areia branca cercadas por águas cristalinas. É um destino imperdível!

Praia do Sol (Brasília – DF)

Brasília também tem praia! Às margens do Lago Paranoá, a Praia do Sol é uma das mais procuradas por moradores e turistas. Com boa infraestrutura, segurança e águas calmas, é perfeita para curtir sem precisar ir até o litoral.

Praia de Arambaré (RS)

Localizada às margens da Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul, Arambaré atrai visitantes no verão com suas águas calmas e ótima estrutura para esportes náuticos. É uma opção perfeita para quem quer curtir a natureza no sul do país.

Balneário de Ilha Redonda (MG)

Minas Gerais, mesmo sem litoral, abriga diversas praias de rio. Em São João Nepomuceno, a Ilha Redonda oferece lazer em meio à natureza com águas calmas e trilhas ecológicas. Um refúgio mineiro para quem quer nadar em águas doces.

Praia de Ponta de Pedras (Barcarena – PA)

Menos conhecida que Alter do Chão, mas igualmente encantadora, Ponta de Pedras tem areia clara e águas do Rio Pará. É um excelente ponto para quem busca algo mais reservado no norte do Brasil.

Por que visitar uma praia de água doce?

Além da beleza e tranquilidade, as praias de água doce geralmente têm:

• Águas calmas e seguras para crianças e idosos

• Menos salinidade, o que agrada muitos visitantes

• Contato direto com a natureza, longe do turismo de massa

• Preços mais acessíveis em comparação com destinos litorâneos

Dicas para aproveitar melhor

• Verifique a balneabilidade: nem todas as praias fluviais são próprias para banho em certas épocas.

• Evite épocas de cheia: algumas praias desaparecem em períodos de alta do rio.

• Use repelente: por serem ambientes de água doce e vegetação, o risco de mosquitos é maior.

Turismo além do litoral

As praias de água doce no Brasil mostram que é possível curtir areia, sol e banho de rio com muito charme e segurança — mesmo longe do mar. Em tempos em que o turismo de natureza está em alta, conhecer esses destinos é uma forma de explorar o Brasil por novos caminhos.

Descubra a Croa do Goré, um dos lugares mais surpreendentes de Sergipe

 

Se você está planejando uma viagem a Sergipe ou deseja fugir dos roteiros turísticos tradicionais, a Croa do Goré é um daqueles destinos que surpreendem pela beleza natural e pela simplicidade encantadora. Localizada no município de São Cristóvão, a cerca de 30 minutos de Aracaju, essa pequena ilha de areia surge no meio do Rio Vaza-Barris durante a maré baixa e desaparece com a subida da maré, como um paraíso temporário escondido entre as águas.

Como chegar à Croa do Goré?

O acesso à Croa do Goré é feito exclusivamente por embarcações. A forma mais comum é através de passeios de catamarã ou lancha, que saem do povoado Mosqueiro, na zona sul de Aracaju. A travessia dura cerca de 15 a 20 minutos, e o trajeto é uma atração à parte, com vista para manguezais, aves e a vegetação típica da região.

É importante verificar os horários de maré baixa, pois a ilha só aparece nesse período. Diversas agências locais oferecem pacotes com guias e até paradas extras em lugares como a Ilha dos Namorados.

O que fazer na Croa do Goré?

Apesar de pequena e rústica, a Croa do Goré oferece uma experiência única:

• Relaxar em mesas dentro d’água: Sim, você pode sentar-se em cadeiras e mesas instaladas diretamente na areia com água até os tornozelos, perfeito para curtir uma bebida gelada ou um petisco típico.

• Provar a culinária local: Barcos de apoio oferecem petiscos regionais como peixe frito, camarão e caldinhos deliciosos.

• Banho de rio: As águas calmas e mornas do Vaza-Barris são ideais para um banho relaxante, especialmente em família.

• Tirar fotos instagramáveis: A beleza da ilha e o visual exótico rendem cliques incríveis para redes sociais. Leve seu celular protegido e aproveite!

Dicas importantes para visitar a Croa do Goré

• Horários de maré: Verifique sempre a tábua de marés antes de agendar seu passeio. A ilha aparece apenas por algumas horas ao dia.

• Protetor solar e chapéu: Como é um banco de areia exposto, o sol é forte. Leve sua proteção e mantenha-se hidratado.

• Pagamento em dinheiro: Nem todos os barqueiros ou quiosques aceitam cartão. Leve uma quantia em espécie para não passar perrengue.

Vale a pena conhecer a Croa do Goré?

Sem dúvida! A Croa do Goré é um destino único, onde natureza e simplicidade se encontram para oferecer uma experiência inesquecível. Seja para relaxar, apreciar a culinária local ou simplesmente contemplar a paisagem, esse pedacinho de paraíso no Rio Vaza-Barris merece um lugar no seu roteiro de o que fazer em Sergipe.

Croa do Goré: turismo com consciência

Por ser uma área natural sensível, é fundamental praticar o turismo sustentável. Não deixe lixo na ilha, evite uso de plásticos descartáveis e respeite os limites de permanência na areia para preservar esse cenário por gerações.

Entre dois mundos: a impressionante fronteira entre as Coreias

 

Zona Desmilitarizada (DMZ) é um dos pontos turísticos mais vigiados e simbólicos do planeta

Visitar a fronteira entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte é como fazer uma viagem no tempo — e, ao mesmo tempo, caminhar sobre uma linha invisível que separa dois mundos completamente diferentes. A famosa Zona Desmilitarizada (DMZ), localizada a cerca de 50 km de Seul, tornou-se um dos destinos turísticos mais procurados por quem visita a Coreia do Sul e busca entender de perto a tensão, a história e os contrastes que dividem a península coreana.

📍 O que é a DMZ?

A DMZ (Demilitarized Zone) é uma faixa de aproximadamente 4 km de largura e 250 km de extensão, criada em 1953, após a assinatura do armistício que encerrou a Guerra da Coreia. Ela serve como uma barreira entre os dois países, tecnicamente ainda em guerra, já que nunca houve um tratado de paz definitivo.

Apesar do nome “desmilitarizada”, a área é extremamente vigiada por soldados armados, cercas elétricas e postos de controle. Mesmo assim, a DMZ tornou-se um destino turístico controlado, oferecendo experiências únicas a visitantes do mundo todo.

🧭 O que ver na fronteira entre as Coreias?

Turistas podem participar de tours guiados que partem de Seul e incluem vários pontos históricos e simbólicos da região:

🕳️ 1. Terceiro Túnel de Infiltração

Descoberto em 1978, esse túnel subterrâneo teria sido cavado pela Coreia do Norte como rota de invasão. É possível entrar e caminhar por parte do túnel, com capacete e acompanhamento de guias.

🏛️ 2. Observatório Dora

Com binóculos de longo alcance, os visitantes podem observar a Coreia do Norte ao vivo, ver vilarejos e, em dias claros, até a cidade de Kaesong.

🚉 3. Estação Dorasan

Essa estação de trem simboliza o desejo de reunificação. Embora esteja em território sul-coreano, foi construída para, um dia, conectar as duas Coreias por ferrovia.

✋ 4. Área de Segurança Conjunta (JSA)

O ponto mais famoso: uma sala dividida exatamente pela fronteira. Aqui, você pode, tecnicamente, pisar na Coreia do Norte, sob rígida vigilância. É onde líderes coreanos e norte-americanos já se encontraram.

🌿 Curiosidade: refúgio de biodiversidade

Por décadas, a DMZ permaneceu intocada por humanos. O resultado? A região tornou-se um santuário ecológico, abrigando espécies raras de aves, cervos, lontras e até leopardos — uma natureza selvagem escondida em uma zona militar.

⚠️ Dicas importantes para os visitantes:

• Os tours devem ser agendados com antecedência.

• É necessário apresentar documento de identidade e seguir regras de vestimenta discreta.

• Fotografias são restritas em algumas áreas.

• A visita à JSA pode ser suspensa sem aviso, por razões diplomáticas ou de segurança.

✈️ Como chegar até a DMZ?

A maioria dos visitantes sai de Seul em ônibus turísticos organizados por agências autorizadas. O trajeto até a DMZ leva cerca de 1h30, e os pacotes geralmente incluem transporte, guia em inglês e ingressos.

A fronteira entre as Coreias é mais do que um ponto geográfico: é um símbolo da Guerra Fria que sobrevive até os dias de hoje. Para quem gosta de história, política internacional, cultura asiática e turismo diferente, a visita à DMZ é uma experiência memorável e impactante.