quarta-feira, 30 de julho de 2025

Sri Lanka

 


Localização: Ilha no Oceano Índico, ao sudeste do subcontinente indiano, próximo ao sul da Índia.
 
Nome Oficial: República Socialista Democrática do Sri Lanka (Democratic Socialist Republic of Sri Lanka) 

Área: Aproximadamente 65.610 km² 

Capital: Colombo

Nacionalidade: Srilankes 

Idiomas Oficiais: Sinhala e Tamil; o inglês é idioma de ligação amplamente usado 

Cidades Principais: Colombo, Sri Jayawardenepura Kotte; outras grandes: Kandy, Galle, Jaffna 

População total: Cerca de 23 milhões
 
Clima: Tropical, com zonas úmidas e secas bem definidas, alta umidade e monções sazonais 

Governo: República parlamentar semipresidencial, Estado unitário 

Divisão Administrativa: 9 províncias e 25 distritos 

Religião: Budismo Theravada (70%), Hinduísmo (12,6%), Islã (9,7%), Cristianismo (≈7,4%) 

Taxa de Analfabetismo: 9% 

Crescimento Populacional Médio (anual): 0,6% ao ano 

População Urbana:  18 %

População Rural: 82% 

Composição Étnica: Cingaleses (Sinhalese) ~74,9%, Tamil Sri Lanka ~11%, Moors (islâmicos) ~9,3%, Indian Tamil ~4%, Pequenos grupos Vedda, Burgher, Malay, outros (~1%) 

Esperança de Vida ao Nascer: 78 anos 

Domicílios com acesso a água potável: 98% (98% nas áreas urbanas, ~91% nas rurais) 

Domicílios com acesso a rede sanitária: 99% têm saneamento adequado 

IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0,776 

Moeda: Rupia do Sri Lanka (LKR) 

PIB Nominal: US$ 84 a 99 bilhões (em 2023–2024); estimativas variam entre US$ 84 bi e US$ 99 bi 

PIB per capita (nominal): US$ 3.500 a 4.500 

Principais Atividades Econômicas: Agricultura (chá, borracha, coco, especiarias). Indústria (têxteis, manufatura, processamento de produtos agrícolas). Serviços (turismo, finanças, telecomunicações) 
Crescimento Econômico Recentemente: Economia cresceu ~5% em 2024 após crise financeira, previsão de ~3,5% em 2025 

Relações Exteriores: Membro das Nações Unidas, Commonwealth, SAARC, G77, Movimento dos Não-Alinhados. Relações estratégicas com Índia, China e países do Oriente Médio. Econômico-financeiramente em programa com FMI desde 2023 para reestruturação da dívida e apoio macroeconômico.


História do Sri Lanka

O Sri Lanka, uma ilha situada ao sul da Índia, possui uma das histórias mais antigas do mundo, com registros que remontam a mais de 2.500 anos.

 Antiguidade e Era Budista

Por volta do século VI a.C., povos indo-arianos vindos do norte da Índia (os cingaleses) estabeleceram-se na ilha.

O budismo foi introduzido no século III a.C., e rapidamente se tornou a religião dominante, moldando a cultura, a arte e a política do país.

Cidades antigas como Anuradhapura e Polonnaruwa floresceram, com magníficos templos e sistemas de irrigação.

Invasões e Reinos Locais

Durante séculos, o Sri Lanka foi dividido em vários reinos cingaleses e tâmiles, frequentemente em conflito.

Os tâmiles, vindos do sul da Índia, estabeleceram-se especialmente no norte da ilha.

Colonização Europeia

Em 1505, os portugueses chegaram ao Sri Lanka e controlaram partes da costa.
Em 1658, os holandeses tomaram o controle das áreas litorâneas.
Em 1796, os britânicos assumiram o poder, e em 1815 dominaram toda a ilha, tornando-a uma colônia britânica.

Independência e Guerra Civil

O Sri Lanka conquistou a independência do Reino Unido em 1948, inicialmente como Domínio de Ceilão.

Em 1972, adotou o nome atual: República Democrática Socialista do Sri Lanka.

Entre 1983 e 2009, o país enfrentou uma guerra civil devastadora entre o governo e os rebeldes tâmeis (Tigres de Libertação do Tâmil Eelam), que buscavam a criação de um estado independente no norte.

Atualidade

Desde o fim da guerra civil, o Sri Lanka passou por períodos de estabilidade e crescimento, embora enfrente desafios econômicos e políticos.

Em 2022, enfrentou uma grave crise econômica, com protestos que levaram à renúncia do então presidente.

Turismo no Sri Lanka: Um paraíso multifacetado

O Sri Lanka, apelidado de “Pérola do Oceano Índico”, é um destino que encanta pela sua diversidade natural, riqueza cultural e hospitalidade calorosa. Apesar de seu tamanho modesto, o país oferece uma gama surpreendente de experiências para todo tipo de viajante.

🏖️ Praias paradisíacas


O litoral do Sri Lanka é repleto de praias de areia dourada e águas cristalinas:

  • Unawatuna, Mirissa e Tangalle são ótimos destinos no sul, perfeitos para relaxar.

  • No leste, Arugam Bay é um dos melhores pontos de surfe da Ásia.

  • Passeios de barco, snorkel e observação de golfinhos e baleias também atraem visitantes.


🐘 Ecoturismo e safáris


O Sri Lanka abriga uma rica biodiversidade. Alguns destaques:
  • Parque Nacional de Yala: safáris para observar elefantes, leopardos e muitos outros animais selvagens.

  • Parque Nacional de Udawalawe: ideal para avistar manadas de elefantes em liberdade.

  • Sinharaja Forest: floresta tropical preservada e Patrimônio Mundial da UNESCO.


🛕 Patrimônio Cultural


Com oito locais considerados Patrimônio Mundial pela UNESCO, o país encanta com sua história milenar:

  • Anuradhapura, Polonnaruwa e Sigiriya são ruínas de antigas capitais com templos, palácios e estupas.

  • O Templo do Dente Sagrado, em Kandy, é um dos mais importantes para os budistas no mundo.

  • Dambulla abriga templos-caverna com murais e estátuas de Buda.


⛰️ Montanhas, trilhas e plantações de chá


A região central do Sri Lanka é montanhosa e coberta por plantas de chá, sendo Nuwara Eliya e Ella ótimos destinos para caminhadas e trilhas.

A subida ao Adam's Peak, uma montanha sagrada, é uma experiência espiritual e panorâmica inesquecível.

Os trens panorâmicos entre Kandy e Ella são considerados os mais bonitos do mundo.

🍛 Gastronomia e hospitalidade

A culinária do Sri Lanka é cheia de sabores fortes: curries picantes, arroz com coco, samosas e frutas tropicais.

A população é conhecida por sua hospitalidade generosa, e o turismo comunitário tem ganhado força nas vilas.

📌 Dica

O Sri Lanka é um destino relativamente acessível e pode ser visitado o ano todo, mas o clima varia entre as costas oeste e leste, então vale planejar de acordo com as monções.


terça-feira, 29 de julho de 2025

Ilhas Galápagos: O laboratório vivo que inspirou Darwin e ainda desafia a ciência

 


Imagine um lugar onde animais não têm medo do ser humano. Um arquipélago onde pinguins nadam ao lado de iguanas marinhas, e tartarugas gigantes caminham lentamente sob o mesmo sol que aquece praias vulcânicas. Assim são as Ilhas Galápagos — um dos destinos mais fascinantes do planeta e, ao mesmo tempo, um laboratório vivo da evolução.

Neste artigo, vamos explorar o que torna as Galápagos tão únicas, por que sua biodiversidade impressiona tanto os cientistas quanto os viajantes, e revelar curiosidades que talvez você nunca tenha ouvido falar.

🌋 Onde ficam as Ilhas Galápagos e por que são tão especiais?

Localizado a cerca de mil quilômetros da costa do Equador, o arquipélago de Galápagos é formado por 13 ilhas principais e dezenas de ilhotas e rochedos vulcânicos. A origem das ilhas é geológica: todas surgiram de atividades vulcânicas submarinas que moldaram a paisagem com lava solidificada, enseadas cristalinas e solos minerais únicos.

O que mais chama atenção, no entanto, não é a beleza exótica da paisagem, mas sim a fauna. Diferentemente de outros lugares do mundo, a vida animal em Galápagos evoluiu com pouquíssima interferência externa. Isso permitiu o surgimento de espécies que só existem ali, como a iguana-marinha, a tartaruga-gigante e os tentilhões de Darwin.

🧬 A conexão com Charles Darwin e a Teoria da Evolução

Em 1835, o jovem naturalista Charles Darwin desembarcou nas Galápagos durante a expedição do HMS Beagle. Ali, ele observou com espanto como diferentes ilhas abrigavam tentilhões com bicos variados — cada um adaptado ao tipo de alimento disponível. Essa descoberta foi decisiva para que ele formulasse a Teoria da Seleção Natural, revolucionando a ciência.

Aliás, esse é um dos grandes atrativos do arquipélago: você caminha pelos mesmos solos que Darwin pisou, enxerga os mesmos animais que ele observou e, acima de tudo, entende na prática como a natureza encontra formas engenhosas de sobreviver.

🐧 Iguanas que nadam, pinguins tropicais e outras criaturas incríveis

Poucos lugares no mundo abrigam um pinguim que vive próximo à linha do Equador. Mas nas Galápagos isso é real. O pinguim-de-Galápagos, uma espécie endêmica, aprendeu a sobreviver ao clima quente graças às correntes frias que circulam a região. Ele divide espaço com iguana-marinha, outro animal único que nada como um peixe e se alimenta de algas.

E não para por aí. Nas Galápagos, você também encontra:

  • Cormorões que não voam, mas mergulham como atletas olímpicos;

  • Leões-marinhos dormindo nas calçadas das vilas;

  • Tubarões-martelo nadando em cardumes de dezenas;

  • Piquero-de-patas-azuis, uma ave com pés azuis vibrantes que dança para atrair a parceira.

Essas criaturas não são apenas exóticas — elas são testemunhos vivos da capacidade da vida de se adaptar e prosperar em ambientes extremos.


🌱 Preservação: um destino que exige responsabilidade

O turismo em Galápagos é controlado com rigor. Isso porque o ecossistema é extremamente sensível e qualquer alteração pode causar danos irreparáveis. Visitantes devem seguir regras rígidas, como não tocar nos animais, caminhar somente por trilhas autorizadas e respeitar os limites impostos pelos guias locais.

Essa consciência ambiental, embora pareça restritiva, torna a experiência ainda mais rica. Afinal, você não visita apenas um lugar bonito. Você mergulha num dos últimos redutos de natureza intocada do planeta.

🧭 Como visitar as Galápagos: dicas práticas

Se você sonha em conhecer esse paraíso, saiba que a melhor forma de visitar é voar até Quito ou Guayaquil (no Equador continental) e depois pegar um voo para as ilhas. O arquipélago tem dois aeroportos principais: um na ilha de Baltra e outro em San Cristóbal.

Existem duas formas de explorar:

  • Hospedando-se em uma das ilhas habitadas (como Santa Cruz ou San Cristóbal) e fazendo passeios diários.

  • Em cruzeiros de navegação, que permitem visitar ilhas mais remotas e observar animais ainda mais selvagens.

Seja qual for sua escolha, prepare-se para ver o mundo com outros olhos.

🐢 Curiosidades que nem todo mundo sabe sobre Galápagos

  1. A tartaruga-gigante mais famosa se chamava Solitário George, e era o último exemplar de sua subespécie. Ele morreu em 2012.

  2. As Galápagos são patrimônio mundial da UNESCO desde 1978.

  3. A maior parte das ilhas não tem água potável, por isso a coleta e o uso consciente da água são prioridades locais.

  4. Algumas espécies marinhas, como raias e tubarões, são visíveis mesmo em mergulhos rasos.

  5. O controle de espécies invasoras (como gatos, cães e cabras) ainda é um desafio para a preservação da fauna nativa.

✈️ Conclusão: um paraíso que revela o passado, desafia o presente e ensina sobre o futuro

As Ilhas Galápagos são muito mais do que um destino turístico. Elas representam uma janela viva para os mecanismos da vida. É um lugar onde a ciência encontra a poesia, onde o visitante aprende que cada ser, por menor que pareça, desempenha um papel vital no equilíbrio do planeta.

Então, se você busca uma experiência transformadora — e não apenas uma viagem — considere Galápagos. Mas vá com olhos curiosos, coração leve e profundo respeito pela natureza. Esse paraíso merece.


quarta-feira, 23 de julho de 2025

Como um turista pode se virar na Coreia do Sul e transformar a viagem em momentos únicos

 



Viajar para a Coreia do Sul é mais do que visitar um país asiático moderno. É mergulhar em uma cultura vibrante, tecnológica e, ao mesmo tempo, cheia de tradição. Se você está planejando conhecer Seul, Busan ou cidades menos conhecidas, saiba que com algumas dicas simples é possível se virar muito bem — mesmo sem falar coreano — e transformar sua viagem em uma experiência inesquecível.

Use a tecnologia a seu favor

Na Coreia do Sul, tudo gira em torno da tecnologia. Ao chegar, conecte-se a uma rede Wi-Fi (disponível em praticamente todos os locais públicos) e baixe aplicativos essenciais como KakaoMap, Papago (tradutor da Naver) e KakaoTalk, que substitui o WhatsApp por lá. Além disso, os apps de transporte como Subway Korea facilitam a locomoção até para quem não entende o alfabeto coreano.

Transporte público eficiente e acessível

Andar de metrô é uma das melhores formas de conhecer as cidades sul-coreanas. As estações são limpas, organizadas e sinalizadas também em inglês. Com um cartão T-Money, o turista pode usar metrô, ônibus e até táxis com praticidade. Por isso, ao invés de depender de agências, experimente montar seu próprio roteiro e desbravar tudo por conta própria.

Alimentação: vá além do kimchi

A culinária sul-coreana é um espetáculo à parte. Embora muitos pensem no tradicional kimchi (acelga fermentada), o país oferece uma variedade enorme de pratos como bibimbap, bulgogi e samgyeopsal. Muitos restaurantes possuem cardápio com fotos, o que ajuda na hora de escolher. Além disso, muitos coreanos estão acostumados com turistas e sempre fazem o possível para ajudar, mesmo que com gestos.

Seja respeitoso com os costumes locais

Mesmo com o ar cosmopolita das grandes cidades, a Coreia do Sul valoriza muito o respeito, especialmente com os mais velhos. Por isso, lembre-se de inclinar levemente a cabeça ao agradecer, falar em tom moderado em ambientes fechados e tirar os sapatos ao entrar em alguns locais.

Transforme a viagem em momentos únicos

A Coreia do Sul oferece muito mais do que K-pop e tecnologia. Você pode caminhar pelo Palácio Gyeongbokgung, explorar vilas históricas como Bukchon Hanok Village, relaxar em spas tradicionais chamados jjimjilbangs, ou ainda assistir a um show de rua em Hongdae. Cada experiência tem o poder de marcar sua memória de forma única.

Além disso, participar de aulas rápidas de caligrafia hanja ou culinária típica pode deixar a viagem ainda mais especial. Esses momentos, muitas vezes simples, tornam-se os grandes tesouros de quem viaja.


terça-feira, 22 de julho de 2025

Turismo no interior do Nordeste: destinos surpreendentes longe do litoral

 

Interior do Nordeste: um tesouro escondido para quem busca turismo autêntico




Quando se fala em turismo no Nordeste brasileiro, a primeira imagem que vem à mente são praias paradisíacas. No entanto, o interior da região guarda verdadeiras joias pouco exploradas pelo grande público. Cidades históricas, sertões vibrantes, cultura viva e uma gastronomia de dar água na boca são apenas o começo da jornada.

Por que escolher o interior nordestino?

Enquanto o litoral atrai multidões, o interior oferece uma experiência mais tranquila, acessível e autêntica. É o lugar ideal para quem busca conhecer o Brasil de verdade, com sua gente simples, histórias fascinantes e cenários de tirar o fôlego.

Além disso, viajar para o interior contribui para o fortalecimento da economia local, promove o turismo sustentável e oferece oportunidades únicas de imersão cultural.

Cidades que valem a viagem

Cânion do Rio São Francisco (SE/AL)

Entre os estados de Sergipe e Alagoas, os cânions do Velho Chico são um espetáculo natural impressionante. Passeios de catamarã revelam falésias avermelhadas e águas calmas, perfeitas para fotos e relaxamento.


Chapada Diamantina (BA)

Embora já mais conhecida, a Chapada ainda oferece trilhas, cachoeiras e grutas que surpreendem até os aventureiros mais experientes. Cidades como Lençóis e Mucugê servem como base para explorar esse paraíso no coração da Bahia.



Caruaru (PE) – Capital do forró

Famosa por seu São João, Caruaru também se destaca pela Feira de Caruaru, uma das maiores da América Latina. Além disso, o Alto do Moura abriga o legado do Mestre Vitalino, ícone do artesanato em barro.


Piranhas (AL) – Charme às margens do São Francisco

Com casarões coloridos e ruas de pedra, Piranhas é um destino encantador. A cidade preserva sua arquitetura histórica e oferece acesso a passeios incríveis, como os que levam ao cânion do Xingó.


O que fazer no interior do Nordeste?

  • Participar de festas tradicionais como o São João e a Festa de Reis

  • Experimentar pratos típicos como buchada, carne de sol com macaxeira e tapioca

  • Visitar museus e casarões coloniais

  • Realizar trilhas ecológicas e banhos de rio

  • Conhecer a produção artesanal local


Quando visitar?

A melhor época para visitar o interior nordestino varia de acordo com o destino. No geral, os meses entre maio e agosto são ideais, pois oferecem clima mais ameno e menos chuvas. Já no período de festas juninas, o sertão ganha vida com cores, música e alegria.

Dicas para uma viagem tranquila

  • Planeje sua rota com antecedência, pois muitas cidades têm acesso por estradas secundárias

  • Dê preferência ao turismo comunitário para uma experiência mais rica e ética

  • Use roupas leves, protetor solar e hidrate-se constantemente

  • Leve dinheiro em espécie, pois nem todos os lugares aceitam cartão


Explore além das praias

O interior do Nordeste é um convite à descoberta. Ao sair das rotas tradicionais, o viajante encontra calor humano, cultura vibrante e paisagens que impressionam. Seja para uma viagem de aventura, descanso ou imersão cultural, o sertão e o agreste nordestinos prometem experiências memoráveis.






sexta-feira, 18 de julho de 2025

Verão em Anchorage: a temporada mágica do Alasca que você precisa viver

 


Anchorage, a maior cidade do Alasca, é muito mais do que um ponto de partida para trilhas congeladas. No verão, entre junho e agosto, a região se transforma em um verdadeiro paraíso natural, com dias longos, vida selvagem ativa e paisagens que parecem saídas de um documentário. Se você pensa que o Alasca é só neve e frio, prepare-se para mudar de ideia.

☀️ Sol da meia-noite: o espetáculo natural do verão

Durante o verão, Anchorage oferece uma das experiências mais curiosas do planeta: o sol da meia-noite. Por estar tão ao norte, o sol praticamente não se põe — em junho, há dias com até 22 horas de luz natural! Isso significa que você pode caminhar, pedalar, pescar ou explorar trilhas mesmo de madrugada, com uma luz suave dourando a paisagem.


🏞️ Natureza exuberante e atividades ao ar livre

Com o derretimento da neve, trilhas e parques se abrem para os visitantes. Um dos destaques é o Tony Knowles Coastal Trail, uma ciclovia de 18 km à beira-mar que proporciona vistas incríveis das montanhas Chugach e da vida selvagem local. E por falar em vida selvagem...


🐻 Animais selvagens à vista!

No verão, é comum avistar alces, ursos e águias-carecas nos arredores da cidade. Para uma experiência segura e guiada, o Alaska Wildlife Conservation Center oferece um passeio inesquecível com foco na preservação desses animais. Além disso, Anchorage também é um ótimo ponto de partida para ver baleias jubarte e até ursos pescando salmões em rios próximos.



🎣 Pesca, caiaque e passeios de trem

A cidade também atrai pescadores do mundo todo, especialmente durante a temporada do salmão rei. Se prefere remar, é possível alugar caiaques e explorar os lagos da região. Já para quem gosta de um passeio mais tranquilo, o trem panorâmico da Alaska Railroad oferece paisagens de tirar o fôlego rumo a destinos como Seward e Denali.


🎭 Cultura local e gastronomia

Anchorage também surpreende pela cena cultural. Durante o verão, diversos festivais animam as ruas da cidade, como o Summer Solstice Festival e o Girdwood Forest Fair. Nos restaurantes, o salmão fresco, o caranguejo-real e a cerveja artesanal do Alasca são paradas obrigatórias.

🧳 Por que visitar Anchorage no verão?

  • Clima ameno, com temperaturas entre 13°C e 24°C

  • Dias longos para aproveitar cada momento

  • Cenários naturais únicos e abundância de vida selvagem

  • Atividades para todos os gostos: aventura, cultura, gastronomia e relaxamento


terça-feira, 15 de julho de 2025

🌍 Os Países “Istão”: descubra os destinos pouco explorados da Ásia Central

 


Uma viagem ao coração da Rota da Seda — com cultura milenar, paisagens épicas e hospitalidade surpreendente

✈️ Por que visitar os países que terminam em "-stão"?

Você já ouviu falar em Turcomenistão, Uzbequistão, Cazaquistão, Tadjiquistão ou Quirguistão? Esses países são frequentemente chamados de “os Istão” (ou “-stans”, em inglês), devido à terminação comum em seus nomes — que vem da palavra persa “stan”, significando “terra de” ou “país de”.

Essas nações formam a Ásia Central, uma região que une as montanhas do Himalaia às estepes infinitas, cheia de história, cultura e hospitalidade. Apesar de ainda fora do radar de muitos turistas brasileiros, esses destinos estão se abrindo cada vez mais para o turismo — e surpreendendo quem decide se aventurar.

🧭 Quais são os países "Istão"?

  1. Cazaquistão 🇰🇿
    Maior país da região e o nono do mundo em extensão. Uma mistura de modernidade, cidades futuristas como Astana e vastos desertos e estepes.

  2. Uzbequistão 🇺🇿
    O verdadeiro coração da antiga Rota da Seda. Cidades como Samarcanda e Bukhara oferecem mesquitas azulejadas, bazares coloridos e uma herança cultural rica.

  3. Turcomenistão 🇹🇲
    Um dos países mais enigmáticos do mundo. Abriga o Portão do Inferno, uma cratera de gás em chamas no meio do deserto.

  4. Tadjiquistão 🇹🇯
    Ideal para amantes da natureza e do trekking. Montanhas altíssimas, como a cadeia de Pamir, atraem aventureiros de todo o mundo.

  5. Quirguistão 🇰🇬
    Perfeito para quem busca autenticidade. Você pode dormir em yurtas (tendas nômades), cavalgar pelas montanhas e conhecer o estilo de vida local

🌐 O que torna os países “Istão” especiais?

🕌 Herança histórica impressionante

Todos esses países carregam traços profundos da história da Rota da Seda, do Império Persa, das conquistas de Genghis Khan e da União Soviética. É como visitar vários mundos em um só.

🏞️ Natureza bruta e diversa

Desertos escaldantes, montanhas nevadas, lagos de águas cristalinas, campos abertos e vales misteriosos — a diversidade natural é um atrativo para turistas que buscam paisagens únicas.

🤝 Hospitalidade autêntica

Apesar da língua e da cultura diferentes, os povos dos países Istão são conhecidos por sua hospitalidade e gentileza. Receber estrangeiros com comida, chá e histórias é parte da tradição local.


📅 Quando é a melhor época para visitar os países Istão?

A primavera (abril a junho) e o outono (setembro a outubro) são ideais para visitar a região, com clima mais ameno e paisagens exuberantes. O verão pode ser extremamente quente, especialmente nos desertos do Uzbequistão e Turcomenistão, enquanto o inverno é rigoroso nas áreas montanhosas.

💡 Dicas práticas para visitar os países Istão

  • Visto: Alguns exigem visto, mas o Uzbequistão, por exemplo, já permite entrada de brasileiros sem visto por até 30 dias.

  • Idioma: O russo ainda é amplamente falado, mas aprender algumas palavras locais é um diferencial.

  • Moeda: Cada país tem sua própria moeda. Leve dólares ou euros para facilitar a troca.

  • Conexão com internet: É limitada em algumas áreas. Esteja preparado para se desconectar e aproveitar a experiência.

🔍 Curiosidades rápidas sobre os países Istão

  • O Cazaquistão possui o cosmódromo de Baikonur, de onde partem foguetes espaciais.

  • No Turcomenistão, o presidente mandou construir uma estátua dourada de si mesmo que gira para seguir o sol.

  • O Uzbequistão tem 4 cidades que são Patrimônio Mundial da Unesco.

  • O Quirguistão possui mais de 2 mil lagos!

  • O Tadjiquistão é quase 90% coberto por montanhas.

📲 Por que os países Istão devem entrar no seu roteiro?

Se você procura um destino exótico, seguro, barato e ainda pouco explorado pelo turismo em massa, os países Istão são perfeitos para você. Eles unem aventura, cultura, hospitalidade e paisagens de tirar o fôlego — tudo isso em uma região que ainda guarda o mistério das grandes rotas comerciais da história.

Prepare as malas e vá além do comum: explore os “Istão” e se surpreenda!