Localização: Chifre da
África, na costa leste do continente africano, fazendo fronteira com o Sudão,
Etiópia e Djibuti, além de ter acesso ao Mar Vermelho.
Capital: Asmara.
Idioma: tigrínia, seguido
pelo árabe e pelo inglês, que também têm status de língua de trabalho.
Cidades principais: Asmara, Massawa,
Keren e Assab.
População: 3,5 milhões de
habitantes.
Extensão territorial: 117.600
km²
Clima: árido no litoral a
temperado nas montanhas e semiárido nas regiões centrais.
Governo: regime político
autoritário, com o presidente exercendo grande poder executivo.
Divisão administrativa: está
dividida em seis regiões administrativas: Maekel, Anseba, Gash-Barka, Debub,
Debubawi Keyih Bahri e Semienawi Keyih Bahri.
Religiões: A religião
predominante na Eritreia é o islamismo, seguido pelo cristianismo,
principalmente as denominações ortodoxas orientais e católicas.
Densidade demográfica: 45
km².
Taxa média anual de
crescimento populacional: 2%.
População residente em área
urbana: 21%
População residente em área
rural: 79%
Esperança de vida ao nascer:
66 anos.
Domicílios com acesso a água
potável: 57%
Domicílios com acesso a rede
sanitária: 19%
Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH): 0,440
Moeda: nakfa.
Produto Interno Bruto (PIB):
5,6 bilhões de dólares
PIB per capita: 1.300
dólares
A
história da Eritreia remonta a milhares de anos e está intrinsecamente ligada à
sua localização estratégica no Chifre da África. A região foi habitada por
grupos étnicos diversos ao longo dos séculos e testemunhou o surgimento de
reinos e impérios poderosos.
Durante
a Antiguidade, a área da atual Eritreia fazia parte do Reino de Aksum, um dos
primeiros impérios africanos e um importante centro comercial e cultural. Aksum
alcançou seu apogeu nos séculos III e IV d.C., expandindo-se para além das
fronteiras da Eritreia atual e exercendo influência na região do Mar Vermelho.
Após
o declínio de Aksum, a Eritreia foi governada por vários reinos e estados,
incluindo o Reino de Medri Bahri e o Sultanato de Adal. No século XVI, a região
atraiu a atenção das potências coloniais europeias, principalmente Portugal e
Turquia, que estabeleceram assentamentos ao longo da costa.
No
final do século XIX, a Eritreia foi incorporada ao Império Italiano como uma
colônia. Durante o domínio italiano, ocorreram investimentos em infraestrutura,
como estradas e ferrovias, mas também houve uma política de segregação e
discriminação racial.
Após
a Segunda Guerra Mundial, a Eritreia passou por um período de administração das
Nações Unidas, que estabeleceu um plano para sua união com a Etiópia. No
entanto, essa união foi contestada e acabou levando a um conflito armado entre
a Eritreia e a Etiópia que durou décadas.
Em
1991, a Eritreia alcançou sua independência da Etiópia, após uma longa guerra
de libertação. Desde então, o país tem enfrentado desafios significativos,
incluindo a consolidação de sua governança, o desenvolvimento econômico e a
estabilidade política.
A
Eritreia tem se esforçado para promover o crescimento econômico e melhorar as
condições sociais de sua população. No entanto, questões como direitos humanos,
liberdade de imprensa e democracia têm sido objeto de críticas por parte da
comunidade internacional.
Em
termos de política externa, a Eritreia tem buscado fortalecer suas relações
regionais e internacionais, especialmente após a assinatura do Acordo de Paz
com a Etiópia em 2018, que trouxe esperança para uma maior estabilidade na
região do Chifre da África.
Em
resumo, a história da Eritreia é rica e complexa, marcada por períodos de
influência imperial, domínio colonial, luta pela independência e desafios
pós-independência. A história recente do país tem sido caracterizada por
esforços para o desenvolvimento socioeconômico e a busca por uma maior
estabilidade política e regional.
TURISMO
O
turismo na Eritreia oferece aos visitantes uma oportunidade única de explorar
uma combinação fascinante de história, cultura e belezas naturais. Embora o
país ainda seja um destino turístico relativamente pouco explorado, ele possui
uma rica herança histórica e uma paisagem diversificada que cativa os
viajantes.
Um
dos principais atrativos turísticos da Eritreia é a cidade de Asmara, a capital
do país. Com sua arquitetura Art Deco preservada, ruas arborizadas e cafés
charmosos, Asmara oferece uma atmosfera única que remonta à era colonial
italiana. Os visitantes podem explorar os edifícios históricos, como o Teatro
Asmara, a Catedral de São José e a Estação Ferroviária de Asmara, que são
testemunhos da rica história arquitetônica da cidade.
Outro
destaque turístico é a antiga cidade de Qohaito, um importante sítio
arqueológico localizado nas colinas escarpadas ao sul de Asmara. Qohaito abriga
ruínas de templos, palácios e edifícios antigos que remontam à civilização do
Reino de Aksum. Os visitantes podem explorar as estruturas antigas e desfrutar
das vistas panorâmicas das colinas circundantes.
Embora
o turismo na Eritreia ainda esteja em desenvolvimento, o governo tem buscado
promover o setor e facilitar a visita de estrangeiros. É necessário obter um
visto de entrada antes de viajar para o país, e é recomendado que os turistas
estejam bem informados sobre as regulamentações e diretrizes de viagem.
Em
resumo, o turismo na Eritreia oferece aos visitantes a oportunidade de explorar
uma rica herança histórica, uma cultura vibrante e uma paisagem natural
deslumbrante. Com suas cidades encantadoras, sítios arqueológicos fascinantes e
praias paradisíacas, a Eritreia está gradualmente se tornando um destino
atraente para os viajantes em busca de experiências únicas e autênticas.
CURIOSIDADES
Capital
com clima ameno: Asmara, é conhecida por seu clima ameno e agradável ao longo
do ano. Devido à sua localização em uma altitude elevada, Asmara oferece
temperaturas moderadas, o que a torna uma cidade agradável para se visitar.
Torres
de igrejas únicas: A Eritreia é conhecida por suas igrejas ortodoxas, e muitas
delas possuem torres de estilo único, com uma forma cilíndrica ou cônica
distintiva. Essas torres são chamadas de "hidmo" e são
características da arquitetura religiosa eritreia.
Línguas
faladas: O tigrínia e o árabe são as línguas oficiais da Eritreia, enquanto o
inglês é amplamente utilizado no governo e no setor educacional. Além disso, há
uma grande diversidade linguística no país, com várias línguas e dialetos
regionais.
Povo
hospitaleiro: Os eritreus são conhecidos por sua hospitalidade calorosa e
amigável. Os visitantes são recebidos de braços abertos e frequentemente são
convidados a compartilhar refeições tradicionais em casas locais,
proporcionando uma experiência cultural autêntica.
Sítios
arqueológicos únicos: A Eritreia abriga sítios arqueológicos fascinantes, como
Qohaito e Adulis. Esses locais revelam a antiga história do país e testemunham
o comércio e a influência cultural que existiam na região há milhares de anos.
Café
tradicional: O café é uma parte importante da cultura eritreia. O ritual
tradicional do café envolve a torrefação dos grãos, a moagem e a preparação da
bebida em uma cerimônia especial. Os eritreus consideram o café uma bebida
social e uma forma de receber os convidados.
Danças tradicionais: A Eritreia possui uma rica tradição de danças folclóricas, que desempenham um papel significativo nas celebrações e festivais. As danças tradicionais eritreias envolvem movimentos vibrantes, música animada e trajes coloridos, proporcionando uma experiência cultural emocionante.
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