Localização:
costa oeste da África
Nome
Oficial: República da Guiné-Bissau.
Área:
36.125 km².
Capital:
Bissau.
Nacionalidade:
guineenses-bissauenses.
Idioma:
português. No entanto, há uma variedade de línguas étnicas faladas, incluindo
crioulo guineense, fulfulde, mandinga e balanta.
Cidades
Principais: Bissau, Gabú, Bafatá, Cacheu e Bolama.
População:
1,9 milhão de pessoas.
Clima:
A Guiné-Bissau possui um clima tropical, com uma estação chuvosa de maio a
novembro e uma estação seca de dezembro a abril.
Governo:
A Guiné-Bissau é uma república presidencialista, onde o presidente é o chefe de
Estado e chefe de governo. O poder executivo é exercido pelo governo, enquanto
o poder legislativo é realizado pelo Parlamento Nacional.
Divisão
administrativa: A Guiné-Bissau está dividida em oito regiões administrativas:
Bafatá, Biombo, Bissau, Bolama, Cacheu, Gabú, Oio e Quinara.
Religiões:
A maioria da população da Guiné-Bissau pratica religiões tradicionais
africanas, combinadas com influências islâmicas e cristãs.
Taxa
de analfabetismo: 47%.
Densidade
demográfica: 53 pessoas km²
Taxa
média anual de crescimento populacional: 2%.
População
residente em área urbana: 45%
População
residente em área rural: 55%
Composição
Étnica: A Guiné-Bissau possui uma grande diversidade étnica, com os grupos
étnicos mais numerosos sendo os fulas, mandingas, balantas, manjacos e papéis,
entre outros.
Esperança
de vida ao nascer: 58 anos.
Domicílios
com acesso a água potável: 60%
Domicílios
com acesso a rede sanitária: 35%
Índice
de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,455.
Moeda:
Franco CFA da África Ocidental (XOF).
Produto
Interno Bruto (PIB): 2,5 bilhões de dólares americanos.
PIB
per capita: 1.340 dólares americanos.
Principais
atividades econômicas: As principais atividades econômicas da Guiné-Bissau
incluem agricultura, pesca, pecuária e extração de recursos naturais, como
madeira e castanha de caju.
Relações
exteriores: A Guiné-Bissau mantém relações diplomáticas com vários países ao
redor do mundo. Como membro das Nações Unidas e da Comunidade dos Países de
Língua Portuguesa (CPLP), a Guiné-Bissau busca fortalecer seus laços com outras
nações em áreas como comércio, cooperação e desenvolvimento.
A
história da Guiné-Bissau é marcada por uma mistura de influências étnicas,
culturais e coloniais. A região que hoje compreende o país foi habitada por
diferentes grupos étnicos ao longo dos séculos, incluindo os mandingas, fulas,
balantas e manjacos.
No
século XV, os portugueses chegaram à região e estabeleceram uma presença
colonial. A partir do século XVI, a Guiné-Bissau tornou-se um importante centro
de comércio de escravos, com as potências europeias explorando a região para
abastecer as plantações nas Américas. Durante esse período, a região passou por
conflitos entre diferentes grupos étnicos e ataques de outras potências
europeias.
No
final do século XIX, a Guiné-Bissau passou a fazer parte do Império Colonial
Português e foi administrada como uma colônia portuguesa. Durante o período
colonial, os portugueses exploraram os recursos naturais da região, como a
madeira, e impuseram seu domínio político e cultural.
A
luta pela independência ganhou força na década de 1950, liderada pelo Partido
Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), fundado por
Amílcar Cabral. O PAIGC conduziu uma guerra de guerrilha contra as forças
coloniais portuguesas e, finalmente, em 1973, obteve a independência da
Guiné-Bissau.
Após
a independência, o país enfrentou desafios significativos na construção de uma
nação estável e próspera. Houve instabilidade política, golpes militares e
conflitos internos ao longo das décadas seguintes. A Guiné-Bissau também
enfrentou dificuldades econômicas, pobreza generalizada e dependência de ajuda
externa.
No
início do século XXI, a Guiné-Bissau experimentou uma série de golpes militares
e instabilidade política, que afetaram seu desenvolvimento e governança. A
comunidade internacional tem buscado ajudar o país a promover a estabilidade
política, fortalecer as instituições democráticas e promover o desenvolvimento
econômico.
Apesar
dos desafios, a Guiné-Bissau possui uma rica herança cultural, com diversas
tradições étnicas, música e dança. A cultura guineense é influenciada pela
mistura de etnias e pela história colonial. A luta pela independência, liderada
por Amílcar Cabral, é amplamente reconhecida como um marco histórico importante
na busca pela autodeterminação e liberdade na África.
Nos
últimos anos, a Guiné-Bissau tem trabalhado para fortalecer sua democracia e
promover o desenvolvimento socioeconômico. A comunidade internacional continua
a apoiar os esforços do país para superar os desafios e alcançar um futuro mais
próspero e estável.
Turismo Guiné-Bissau
Arquipélago
dos Bijagós: Localizado ao largo da costa da Guiné-Bissau, o Arquipélago dos
Bijagós é composto por cerca de 80 ilhas e ilhotas, algumas delas desabitadas. O
arquipélago é conhecido por suas belas praias, vida marinha abundante e
manguezais. É um destino popular para o turismo ecológico, com oportunidades de
observação de aves, passeios de barco, pesca e mergulho.
Parque
Nacional de Orango: Localizado no sul do país, o Parque Nacional de Orango é
uma reserva natural que abriga uma rica biodiversidade, incluindo manguezais,
florestas tropicais e uma população de hipopótamos. Os visitantes podem
explorar o parque em trilhas guiadas, observar aves e desfrutar da beleza
natural intocada.
Bissau:
A capital do país, Bissau, oferece uma mistura de influências africanas e
coloniais portuguesas. Os visitantes podem explorar o mercado local, com suas
cores vibrantes e variedade de produtos, visitar o Museu Nacional, que exibe
artefatos culturais e históricos, e desfrutar da culinária guineense em
restaurantes locais.
Bolama:
Antiga capital colonial portuguesa, Bolama é uma cidade histórica com edifícios
coloniais bem preservados. Os visitantes podem caminhar pelas ruas tranquilas
da cidade, visitar a Catedral de São José e explorar os vestígios do período
colonial.
Cacheu:
Outra cidade histórica, Cacheu foi um importante centro comercial durante o
período colonial. A cidade tem um forte legado cultural e arquitetônico, com
destaque para o Forte de Cacheu, que remonta ao século XVI, e o Museu Regional
de Cacheu, que exibe artefatos da história local.
Cultura
e Festivais: A Guiné-Bissau tem uma rica diversidade étnica, e os visitantes
podem explorar a cultura local participando de festivais tradicionais, como o
Tabanka, uma celebração animada com música, dança e rituais. Também é possível
conhecer as tradições e costumes das diferentes etnias através de visitas a
aldeias e interações com as comunidades locais.
É
importante mencionar que o turismo na Guiné-Bissau ainda está em
desenvolvimento, e a infraestrutura turística pode ser limitada em algumas
áreas. Recomenda-se planejar a viagem com antecedência, buscar informações
atualizadas e contratar guias locais para garantir uma experiência segura e
enriquecedora. Além disso, é aconselhável verificar as condições de segurança e
saúde antes de viajar, bem como respeitar a cultura e os costumes locais
durante a estadia.
Curiosidades Guiné-Bissau
Nomes
e Pronúncia: O nome oficial do país, Guiné-Bissau, é frequentemente pronunciado
como "Giné-Bissau" pelos guineenses-bissauenses. Além disso, a
capital, Bissau, é pronunciada como "Bissáu".
Multilinguismo:
Embora o português seja o idioma oficial, a maioria dos guineenses-bissauenses
fala crioulo guineense, uma língua crioula baseada no português, como sua
língua materna. Além disso, há uma diversidade de línguas étnicas faladas, como
fulfulde, mandinga, balanta e outros.
Terra
dos Bijagós: A Guiné-Bissau abriga o Arquipélago dos Bijagós, um dos maiores
arquipélagos da África, com cerca de 80 ilhas e ilhotas. O arquipélago é
conhecido por sua beleza natural, biodiversidade marinha e sua importância como
um local de reprodução para várias espécies de tartarugas marinhas.
Música
e Dança: A música desempenha um papel central na cultura guineense-bissauense.
O país é conhecido por seus ritmos contagiantes, como o gumbe, uma forma de
música e dança tradicional. A música guineense-bissauense combina influências
africanas, europeias e brasileiras, refletindo a diversidade cultural do país.
Riqueza
Natural: A Guiné-Bissau possui uma rica biodiversidade e é o lar de várias
áreas de conservação. Além do Arquipélago dos Bijagós, o Parque Nacional de
Cantanhez, no sul do país, é reconhecido como uma Reserva da Biosfera pela
UNESCO devido à sua diversidade ecológica.
Caju:
A castanha de caju é uma das principais atividades econômicas da Guiné-Bissau.
O país é um dos maiores produtores e exportadores de castanha de caju do mundo.
Durante a época da colheita, as comunidades se mobilizam para coletar as
castanhas e o caju é um alimento essencial na dieta guineense-bissauense.
Religiões
e Crenças: A Guiné-Bissau é um país multicultural, onde as religiões
tradicionais africanas coexistem com o islamismo e o cristianismo. Muitos
guineenses-bissauenses praticam uma forma de sincretismo religioso, combinando
elementos de diferentes crenças em suas práticas espirituais.
Futebol: O futebol é o esporte mais popular na Guiné-Bissau, e a seleção nacional de futebol é conhecida como "Djurtus". Embora a Guiné-Bissau não tenha uma longa tradição no futebol internacional, a equipe nacional já conseguiu se classificar para a Copa das Nações Africanas em 2017 e conquistou alguns resultados notáveis.
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