Localização: Oeste da África
Nome Oficial: República togolesa
Área: 56.785km²
Capital: Lomé
Nacionalidade: togolesa
Idioma: francês, cabiê, euê
Cidades Principais: Lomé, Golfe Urbain, Sodoké
População: 6,8 milhões
Clima: Equatorial chuvoso
Governo: República presidencialista
Divisão administrativa: 5 regiões subdivididas em prefeituras
Religiões: Cristianismo 44,7% (católicos 28,1%, protestantes 11,8%,
outros 4,8%), crenças tradicionais 35,5%, islamismo 19%, outras 0,6%, sem
religião e ateísmo 0,2%.
Taxa de analfabetismo: 42,9%
Densidade demográfica: 116,05 km²
Taxa média anual de crescimento populacional: 2,6%
População residente em área urbana: 32%
População residente em área rural: 68%
Composição Étnica: Grupos étnicos autóctones 99,2% (euês 45,4%, cabiês
23,9%, minas 12,1%, gurmas 10,5%, temnes 7,3%), europeus 0,8%
Esperança de vida ao nascer: 58 anos
Domicílios com acesso a água potável: 59%
Domicílios com acesso a rede sanitária: 12%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,428 (muito baixo)
Moeda: Franco FCA
Produto Interno Bruto (PIB): U$ 2,8 bilhões
PIB per capita: U$ 386
Principais atividades econômicas: agricultura, pecuária, pesca e
mineração
Relações exteriores: ONU (Organização das Nações Unidas), FMI (Fundo
Monetário Internacional), Banco Mundial, OMC (Organização Mundial do Comércio),
UA (União Africana).
HISTÓRIA DO TOGO
Do século XIV ao XVI, povos
de língua ewe, provenientes da Nigéria, colonizaram o atual território do Togo.
Outras tribos de língua ane (ou mina) emigraram de regiões hoje ocupadas por
Gana e Costa do Marfim, depois do século XVII. Durante o século XVIII, os
dinamarqueses praticaram na costa de Togo um bem-sucedido comércio de escravos.
Até o século XIX, o país
constituiu uma linha divisória entre os estados indígenas de Ashanti e Daomé. Em
1847 chegaram alguns alemães e, em 1884, vários chefes da região costeira
aceitaram a proteção da Alemanha. A administração alemã, ainda que eficiente,
impôs, trabalhos forçados aos nativos.
Os alemães foram desalojados
durante a Primeira Guerra Mundial e, em 1922, a Liga das Nações dividiu o Togo
entre o Reino Unido e a França. Em 1946, esses dois países colocaram seus
territórios sob a custódia das Nações Unidas.
Em 1960 a porção britânica
foi incorporada ao território da Costa do Ouro (atual Gana), enquanto os
territórios franceses se transformaram na República Autônoma de Togo em 1956.
O país conquistou a
independência completa em 1960, embora tenha continuado a manter estreitas
relações econômicas com a França.
As relações do Togo com Gana
foram difíceis enquanto Kwame Nkrumah presidiu o país vizinho, mas melhoraram
após sua deposição. Durante a década de 1960, assassínios políticos e golpes de
estado culminaram em 1967 com a ascensão do general Étienne Gnassingbe Eyadema
ao poder. Uma nova constituição foi adotada em 1979 e Eyadema proclamou a
terceira república togolesa.
Em 1982, o fechamento de
fronteiras decretado por Gana para conter o contrabando resultou em conflitos
entre os dois países.
Em 1985, o regime de Eyadema
começou a se liberalizar. O general convocou em 1991 uma Conferência Nacional
que suspendeu a constituição e elegeu Joseph Koffigoh, um civil, para o cargo
de primeiro-ministro.
Em 2006 concordam em formar
um governo de transição: o governo e a oposição.
TOGO O QUE FAZER
Koutammakou: região do
nordeste do Togo estende-se até o Benin. Nessa região encontram-se as famosas
casas de barroem forma de torre, denominadas por Takienta. Tais construções são
símbolos do Togo, essa região é uma paisagem cultural de mais 50 mil hectares.
O local foi considerado pela UNESCO como patrimônio mundial. A natureza é utilizada de forma harmoniosa
pelos nativos.
As Takienta são circulares e
no geral possuem dois andares, algumas têm telhados cobertos por capim, num
formato cónica. As construções compreendem: celeiro, estabulo para cabras e
ainda um pátio utilizado para rituais pagãos.
Os Katammariba, é
atravessado pelo rio Kéran, e os nativos são ainda conhecidos pela criação de
galinhas do mato e pela comercialização dos seus ovos. Apesar das centenas de
milhares de turistas que anualmente visitam Nadoba e que deixam no país biliões
de francos CFA, a estrada que ali conduz continua em terra batida e
impraticável durante a época das chuvas.
Fazao-Malfakassa é um parque
nacional situado no Oeste do Togo, perto da fronteira com Gana. Foi criado em
1975 através da fusão de floresta protegida em Fazao e Malfakassa . No início
de 1990, Togo passou por um período de grande instabilidade, o que enfraqueceu
suas instituições. O Parque Nacional Fazao-Malfakassa seguida, tornou-se um
alvo para a caça intensiva. Outros perigos: prospecção ilegal de ouro, a
destruição de áreas fluviais, a colheita do mel ilegal, e um projeto de
construção de uma estrada através do parque em direção Gana.
FFW organiza sessões de
informação e sensibilização nas aldeias vizinhas ao parque, para que as pessoas
que vivem lá entender melhor a importância e o valor dos animais que protegem e
seus habitats. A Fondation também ensinou aldeões como construir fornos movidos
a energia solar para limitar o número de árvores derrubadas, promoveu a
colheita de mel de uma forma que respeite o ambiente, e instalou postos de
vigilância em diferentes pontos estratégicos ao redor do parque, bem como uma
rede de trilhas de vigilância.
Há alguns anos, o Togo foi
apelidado de "a Suíça da África". É verdade que, em termos de
dimensão do país, o número de habitantes e sua natureza hospitaleira, e à
raridade dos recursos naturais, é muito semelhante à Suíça. FFW quer Togo para
recuperar esta descrição hoje, agora que a sua situação se estabilizou. É neste
contexto que FFW está lutando para a proteção de toda fauna únicas do Togo.
Lomé, a capital e maior cidade do país. Lar de quase 1
milhão de togoleses.
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