Andorra

Localização:  Sudoeste da Europa

Nome Oficial: Principado de Andorra

Área: 468 km²

Capital: Andorra La Vella

Nacionalidade:  andorrana

Idioma:  catalão (oficial), espanhol e francês

Cidades Principais: Andorra La Vella, Canillo, Les Escaldes e Encamp.

População: 85.800

Clima: Mediterrâneo

Governo:  Monarquia parlamentarista

Divisão administrativa: 7 paróquias

Religiões:  cristianismo 92,4% (católicos 88,2%), agnósticos(5,4%), ateus (0,4%), outras (1,8%)

Taxa de analfabetismo:  0%

Densidade demográfica:  181,4 km²

Taxa média anual de crescimento populacional: 1,5%

População residente em área urbana: 87%

População residente em área rural: 13%

Composição Étnica: espanhóis (61%), andorranos (30%), franceses (6%), outros (3%)

Esperança de vida ao nascer:  83 anos

Domicílios com acesso a água potável:  100%

Domicílios com acesso a rede sanitária: 100%

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH):  0,824 (muito elevado)

Moeda:  Euro

Produto Interno Bruto (PIB):  US$ 3,1 bilhões

PIB per capita: US$ 37.200

Principais atividades econômicas:  Turismo,  comércio

Relações exteriores:  ONU

HISTÓRIA DA ANDORRA

Andorra é um dos menores países do mundo, é um principado europeu localizado nos Pirenéus.  Durante séculos foi um território basicamente agrícola e de caça frequente. De acordo com alguns registros Carlos Magno teria sido o fundador de Andorra, no entanto, não existem embasamentos suficientes, o que se tem de comprovação é que a região é povoada desde a pré-história. O território foi reconhecido como independente pela primeira vez na época carolíngia, a região serviu como escudo para proteger a Espanha das invasões árabes.  Em 788, Carlos Magno, ordena uma batalha contra os Árabes nos Pirenéus, essa batalha é considerada como a verdadeira criação de Andorra.

O primeiro soberano da região foi um nobre espanhol, conde de Urgel. O domínio foi durante o século IX, passando então a administração para a diocese. No século XIII o então bispo sentiu que não teria como governar sozinho, esse motivo fez com que um nobre espanhol o senhor Caboet defendesse a região. O conde francês de Foix herdou através de casamentos os encargos de Caboet, disputando com o bispo de Andorra. . Finalmente, com os tratados assinados em 1278 e 1288, encerraram suas disputas, passando a governar conjuntamente Andorra.

Valendo-se também de casamentos, o rei da França herdou os direitos do conde. Durante a Revolução Francesa (iniciada em 1789), a França recusou-se a governar Andorra. Alguns anos depois, os andorranos pediram a Napoleão Bonaparte que os governasse, o que ele aceitou em 1806. Desde então, o chefe de Estado da França tem sido um dos príncipes de Andorra.

Até a década de 1930, apenas os chefes de família podiam votar nas eleições. Em 1933, jovens andorranos invadiram o Conselho Geral e obrigaram-no a dar o direito de voto a todos os homens maiores de 25 anos. Em 1970, as mulheres conquistaram o direito de votar.

Em 1993, houve a realização de plebiscito para referendar a Constituição do país, aprovada pela maioria dos eleitores. As principais mudanças introduzidas foram: definição do estatuto jurídico-político de Andorra como Estado autônomo e independente; estabelecimento da monarquia parlamentarista como regime de governo; estabelecimento de Poder Judiciário próprio; e autonomia na política externa.

Ainda em 1993, o país entrou para a Organização das Nações Unidas (ONU), sendo realizado o primeiro pleito eleitoral sob a nova Constituição. Em 1994, Marc Forné Molné, do Partido Liberal de Andorra (PLA), foi eleito primeiro-ministro, sendo reeleito nos anos de 1997 e 2001.

TURISMO O QUE FAZER EM ANDORRA

Andorra é um país que preserva muito bem sua história, castelo e igreja antiga estão em perfeito estado de conservação e ainda como se não bastasse belas montanhas completam o visual, muitos turistas chegam ao país vindo da Espanha ou da França com a intenção de fazer compras, é vantajoso. E acabam se encantando com as construções.

 

Andorra la Vella, a charmosa capital, a melhor maneira de percorrer é a pé. Percorrer os bulevares às margens do rio dá até para se deliciar com as comidas vendidas pelos restaurantes, e estes ficam em belas construções antigas.  Não se preocupe a cidade é pacata e não há violência no país.