Localização: Oeste da África
Nome Oficial: República de
Cabo Verde
Área: 4.033 km²
Capital: Cidade da Praia
Nacionalidade: Cabo-verdiana
Idioma: Português
Cidades Principais: Cidade
da Praia, Mindelo, Porto Novo
População: 500 mil
Clima: Tropical
Governo: República
parlamentarista
Divisão administrativa: 10 ilhas 22 conselhos
Religiões: Cristianismo
95,1% (87,4% católicos, outros 7,7%), outras 4,1%, sem religião e ateísmo 0,8%
Taxa de analfabetismo: 19%
Densidade demográfica: 118 km²
Taxa média anual de
crescimento populacional: 2,4%
População residente em área
urbana: 61%
População residente em área
rural: 39%
Composição Étnica: crioulos
(71%), grupos étnicos autóctones (28%), europeus ibéricos (1%)
Esperança de vida ao nascer:
72 anos
Domicílios com acesso a água
potável: 85%
Domicílios com acesso a rede
sanitária: Não disponível
Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH): 0,534 (médio)
Moeda: escudo cabo-verdiano
Produto Interno Bruto (PIB):
U$ 2 Bilhões
PIB per capita: U$ 4.000
Principais atividades
econômicas: Turismo e agricultura
Relações exteriores: ONU
(Organização das Nações Unidas), FMI (Fundo Monetário Internacional), Banco
Mundial, e UA (União Africana).
HISTÓRIA DE CABO VERDE
A história de Cabo Verde
ainda é recente, foi descoberto pelos portugueses em 1460, há indícios que os
árabes estiveram antes na ilha a procura de sal, porém não existe nada de
concreto.
Boa Vista foi a primeira
ilha descoberta, em seguida foram descobrindo outras ilhas e batizando cada uma
com o nome do santo do dia da descoberta.
Cabo Verde era considerado
um lugar estratégico, afinal estava na rota das grandes navegações ligando três
continentes: Europa, África, América. Para o trafico negreiro as ilhas eram
escalas; os negros eram trazidos do continente e faziam uma parada no local,
antes de continuar a viagem ao Brasil.
A primeira cidade construída
por europeus na África foi justamente em
Cabo Verde: Ribeira Grande. Foi a mais importante cidade do país por três
longos séculos, foi inclusive a primeira capital do país, depois foi
transferida para Cidade de Praia.
Em 1975, Cabo Verde,
torna-se independente. Porém, não foi fácil. Foi necessário mais de uma década
de luta armada nas selvas de Guine Bissau. Logo após a independência o país foi governado
por um partido único, situação que permaneceu até 1991.
TURISMO:O QUE FAZER EM CABO VERDE
Pico do Fogo é um dos
lugares mais conhecidos e visitados de Cabo Verde, a vista é incrível. Muitos
mochileiros sedentos por desafios de aventuram no vulcão. A caminhada não é
fácil, é necessário vencer os 2800 metros de altitude, mas quem chega no topo
garante: vale a pena, a vista é incrível.
A última erupção se deu em
1995, causou grandes transtornos. Mas, nem só de tragédias vive o local, as
terras são muito férteis: macieiras, marmeleiros e videiras crescem a costa do
vulcão, tudo isso forma a paisagem da região. Moradores produzem
vinho artesanal, mesmo que não se vá subir a montanha vale a pena ir até o
local.
Santa Maria, a pequena ilha do sal é uma das maravilhas do Atlântico.
Nas paisagens quase não tem vegetação, mas isso não tira a beleza do local. A
austeridade de suas terras não sugere, em nenhum momento, que essa ilha um dia,
como as outras do arquipélago de Cabo Verde, foi coberta por um espesso manto
verde. A paisagem incita a olhar para o mar: as paradisíacas praias que rodeiam
a ilha; os inúmeros desportos aquáticos que disponibiliza e o excelente peixe
que os pescadores locais capturam a cada dia, manifestam a íntima relação que a
ilha mantém com o oceano. Não existem grandes aglomerações de gente. Somente
povoados tranquilos e poucos hotéis, que fazem da Ilha do Sal o lugar ideal
para os que buscam tranquilidade.
Fortaleza de São Filipe: fica
no alto da Achada de São Filipe, na cidade da Ribeira Grande. Essa foi a
primeira e mais importante forte de Cabo Verde. Lá era o sistema defensivo da
ilha, na atualidade só existe só o forte e o apelo turístico.
O forte apresenta planta no
formato trapezoidal, com muralhas em aparelho de pedra, dois baluartes
pentagonais completos nos vértices a este e a oeste, separados por cortinas, e
dois meio-baluartes, a norte e a sul, com respectivas guaritas. Por se situar
no lado de terra, sobranceira à povoação da Ribeira Grande, não era possível
que, da fortaleza, se fizessem tiros de curto alcance, pelo risco de atingir a
povoação.
O interior da fortificação é
acedido por duas portas: o portão principal, rasga-se na muralha sudoeste, para
o lado da cidade. No terrapleno, ao abrigo dos muros, encontra-se a Casa do
Governador (próximo ao meio-baluarte sul) e, fronteira a ela, a capela de São
Gonçalo. Ainda no terrapleno, aproximadamente ao centro, abre-se uma cisterna.
A sudeste, erguem-se o paiol da pólvora e os armazéns, e a oeste, no mesmo
alinhamento, os quartéis da tropa. Ao norte e ao oeste, um muro de 480 palmos
de altura fechava a defesa. Acredita-se que a praça estava artilhada com nove
peças do calibre 18
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