quinta-feira, 15 de março de 2018

Camboriú ameaçada de extinção


Uma das praias mais badaladas do Brasil chama-se Balneário Camboriú, fica no estado de Santa Catarina. Ela é muito procurada não só por brasileiros, mas também por estrangeiros, principalmente os argentinos. E não são somente as belas praias que chamam atenção, Camboriú se destaca também pelos grandes arranha-céus: dos 10 maiores prédios do Brasil oito ficam na cidade. Inclusive ganhou o apelido carinhoso de Dubai brasileira.

Ser um marco do turismo, ter reconhecimento inclusive internacional é o sonho de qualquer lugar que aspira ser um pólo no turismo. No entanto, Camboriú pode pagar um preço muito alto por não ter um planejamento consciente. A população local é de 128 mil habitantes, no entanto, durante a temporada ( dezembro a fevereiro) 4 milhões de pessoas transitam pelo local. Não precisa ser gênio para perceber que se nada for feito o período de lazer poderá se tornar período de stress.

Quem já se aventurou passar um feriado ou mesmo as férias por lá sabe muito bem do que estamos falando. Que o local é um paraíso da natureza, não temos dúvidas e nem pretendemos questionar. Mas, a logística urbana, sim. Simplesmente a cidade fica intrafegável, motoristas ficam às vezes horas para atravessar a cidade, não há um sistema como nas grandes cidades. Filas em todos os cantos, até na areia.

E se nada for feito a tendência será piorar, já que ainda estão construindo prédios. E com a demanda maior será necessário infra-estrutura maior. Se atualmente não é muito jogo ir para a cidade para descansar em período de temporada o que dirá daqui a algum tempo? Será que surgirão aquelas soluções mágicas: cobrar para entrar, colocar pedágios urbanos. É melhor nem dar ideia.

Se você deseja conhecer Balneário Camboriú e tem disponibilidade vá num período de baixa temporada, você aproveitará mais. Porém, se não tem essa possibilidade vá preparado, com o lema sem stress. Afinal, um passeio é para ser desfrutado e não para virar dor de cabeça.

sexta-feira, 2 de março de 2018

Haiti

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Localização: América Central ( mar do caribe)
Nome Oficial: República do Haiti
Área:  27.750 km²
Capital: Porto Principe
 Nacionalidade:  Haitiana
Idioma:  Francês e crioulo
Cidades Principais: .Porto Príncipe, Carrefour , Cap-Haïtien 
População:  10,9 milhões
Clima: Tropical
Governo:  Republica
Divisão administrativa:  9 departamentos subdivididos em comunas e distritos.
 Religiões:  cristianismo (95,3%), outras (3%), sem religião (1,7%)            
Taxa de analfabetismo: 51,4%
Densidade demográfica: 392,9 hab./km²
 Taxa média anual de crescimento populacional: 1,7%
População residente em área urbana: 34%
População residente em área rural: 66%
Composição Étnica: afro-americanos e euroamericanos (96%),  europeus meridionais (3%), outros (1%).
Esperança de vida ao nascer:  51 M /56 F anos
 Índice de Desenvolvimento Humano (IDH):  0,493
MoedaGourde haitiano
Produto Interno Bruto (PIB): US$ 8,23 bilhões
PIB per capita: US$ 1800
Principais atividades econômicas:  agricultura (açúcar, banana, manga, legumes e milho).
Relações exteiores: Banco Mundial, FMI, OEA, OMC, ONU, Caricom.

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HISTÓRIA DO HAITI

O Haiti foi o segundo país da América a conseguir sua independência, atrás apenas dos Estados Unidos. No entanto, hoje o país é o mais pobre do continente.  Antes da chegada de Colombo a ilha era ocupada por índios arauaques, a população nativa praticamente foi extinta.

Assim que chegaram os espanhóis batizaram o lugar de Hispaniola.  Em 1697, foi assinado o Tratado de Ryswick envolvendo Espanha e França, a parte ocidental da ilha, onde atualmente fica o Haiti, foi cedida à França, e recebeu o nome de Saint Domingue, e foi a mais importante possessão francesa nas Américas, onde ocorreu o cultivo de cana-de-açúcar com a utilização de mão de obra escrava africana. Porém, esses africanos escravizados, influenciados pela Revolução Francesa, rebelaram-se em 1791, liderados pelo ex-escravo Toussaint L’Ouverture.

A abolição da escravidão ocorreu no ano de 1794, e Toussaint foi nomeado governador vitalício em 1801. No entanto, uma expedição francesa encarregada de reconquistar a ilha prendeu Toussaint, que fora enviado para França, onde morreu em 1803.
Jean-Jacques Dessalines, antigo escravo, deu continuidade ao movimento de resistência, e o resultado disso foi positivo, pois o país obteve sua independência no dia 1° de janeiro de 1804 e passou a chamar-se Haiti, que foi a primeira República Negra das Américas.

 A elite, composta por mulatos, ficou insatisfeita com a nova política instalada no país, e, em 1806, tomou o poder após o assassinato de Dessalines. O Haiti teve sua administração fragmentada, assim, o norte ficou sob domínio de Henri Christophe e o sul foi governado por Alexandre Pétion. Somente em 1820, sob o governo de Jean-Pierre Boyer, o país foi unificado.

Um dos períodos mais conturbados da história do Haiti teve início em 1957. Naquele ano, o médico François “Papa Doc” Duvalier foi eleito presidente da nação, instalando um regime ditatorial baseado na repressão militar que perseguiu muitos opositores – inclusive a Igreja Católica –, e sua guarda pessoal, os tontons macoutes (bichos-papões) eram os responsáveis pelos massacres.

O Papa Doc foi assassinado em 1971, no entanto, seu filho Jean-Claude Duvalier, o Baby Doc, assumiu a presidência do Haiti, dando continuidade às perseguições políticas. Os protestos populares contra o regime ditatorial intensificaram-se, e Baby Doc fugiu para a França em 1986, deixando no poder uma junta chefiada pelo general Henri Namphy.

Sob nova constituição, o país realizou eleições presidenciais livres em 1990. A maioria dos eleitores (67%) optou pelo padre esquerdista Jean-Bertrand Aristide. Porém, no mesmo ano, Aristide foi deposto por um novo golpe militar e a ditadura foi novamente imposta no país. A Organização das Nações Unidas (ONU) impôs sanções econômicas ao Haiti para forçar a volta de Aristide. Somente em 1994, ele retornou ao cargo de presidente do Haiti.

Entretanto, os problemas no Haiti persistiram, fazendo com que Aristide fugisse para a África em fevereiro de 2004 e, atualmente, o país sofre intervenção internacional pela ONU.

Além de todos esses entraves políticos, a população haitiana enfrenta vários problemas de ordem socioeconômica. O Haiti é o país economicamente mais pobre das Américas, no qual cerca de 60% da população é subnutrida e mais da metade vive com menos de um dólar por dia.

Em janeiro de 2010, um terremoto de magnitude 7,0 na escala Richter atingiu o país, provocando uma série de feridos, desabrigados e mortes. Estima-se que mais de 120 mil pessoas morreram em consequência desse desastre.

TURISMO O QUE FAZER NO HAITI

Resultado de imagem para Citadelle Laferrière A Citadelle Laferrière, também conhecida como Cidadela, é um grande forte localizado no norte do Haiti. Está aproximadamente a 27 quilômetros ao sul da cidade de Cap-Haitïen e a oito quilômetros da cidade de Milot.  É a maior fortaleza de todo o continente americano. Foi declarado Patrimônio Mundial da UNESCO em 1982. É, atualmente, um dos destinos turísticos mais populares no Haiti.
Foi construída entre 1805 e 1820 por cerca de 20 000 homens, à ordem de Henri Cristophe. O objetivo da construção da cidadela era a proteção do recém-independente Haiti das invasões francesas.

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Bassin Bleu , no Basenblé crioulo haitiano , é um sítio natural localizado a oeste da cidade de Jacmel , no departamento sudeste da República do Haiti . É uma série de piscinas que se estendem pela Petite Rivière de Jacmel .

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Jacmel, O Haiti não é só pobreza e locais destroçados. Existe beleza, sim. Claro, afinal estamos falando de Caribe, existem praias paradisíacas. Vale a pena conferir.