Localização: América Central ( mar do caribe)
Nome Oficial: República do Haiti
Área: 27.750 km²
Capital: Porto Principe
Nacionalidade: Haitiana
Idioma: Francês e crioulo
Cidades Principais: . Porto
Príncipe, Carrefour , Cap-Haïtien
População: 10,9 milhões
Clima: Tropical
Governo: Republica
Divisão administrativa: 9
departamentos subdivididos em comunas e distritos.
Religiões: cristianismo (95,3%),
outras (3%), sem religião (1,7%)
Taxa de analfabetismo: 51,4%
Densidade demográfica: 392,9
hab./km²
Taxa
média anual de crescimento populacional: 1,7%
População residente em área urbana: 34%
População residente em área rural: 66%
Composição Étnica: afro-americanos
e euroamericanos (96%), europeus meridionais (3%), outros (1%).
Esperança de vida ao nascer: 51 M /56 F anos
Índice
de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,493
Moeda: Gourde haitiano
Produto Interno Bruto (PIB): US$
8,23 bilhões
PIB per capita: US$ 1800
Principais atividades econômicas: agricultura (açúcar, banana,
manga, legumes e milho).
Relações exteiores: Banco Mundial, FMI, OEA, OMC,
ONU, Caricom.
HISTÓRIA DO HAITI
O Haiti foi o segundo país da América a conseguir
sua independência, atrás apenas dos Estados Unidos. No entanto, hoje o país é o
mais pobre do continente. Antes da
chegada de Colombo a ilha era ocupada por índios arauaques, a população nativa
praticamente foi extinta.
Assim que chegaram os espanhóis batizaram o lugar
de Hispaniola. Em 1697, foi assinado o
Tratado de Ryswick envolvendo Espanha e França, a parte ocidental da ilha, onde
atualmente fica o Haiti, foi cedida à França, e recebeu o nome de Saint
Domingue, e foi a mais importante possessão francesa nas Américas, onde ocorreu
o cultivo de cana-de-açúcar com a utilização de mão de obra escrava africana.
Porém, esses africanos escravizados, influenciados pela Revolução Francesa,
rebelaram-se em 1791, liderados pelo ex-escravo Toussaint L’Ouverture.
A abolição da escravidão ocorreu no ano de 1794, e
Toussaint foi nomeado governador vitalício em 1801. No entanto, uma expedição
francesa encarregada de reconquistar a ilha prendeu Toussaint, que fora enviado
para França, onde morreu em 1803.
Jean-Jacques Dessalines, antigo escravo, deu
continuidade ao movimento de resistência, e o resultado disso foi positivo,
pois o país obteve sua independência no dia 1° de janeiro de 1804 e passou a
chamar-se Haiti, que foi a primeira República Negra das Américas.
A elite, composta por mulatos, ficou insatisfeita
com a nova política instalada no país, e, em 1806, tomou o poder após o
assassinato de Dessalines. O Haiti teve sua administração fragmentada, assim, o
norte ficou sob domínio de Henri Christophe e o sul foi governado por Alexandre
Pétion. Somente em 1820, sob o governo de Jean-Pierre Boyer, o país foi
unificado.
Um dos períodos mais conturbados da história do
Haiti teve início em 1957. Naquele ano, o médico François “Papa Doc” Duvalier
foi eleito presidente da nação, instalando um regime ditatorial baseado na
repressão militar que perseguiu muitos opositores – inclusive a Igreja Católica
–, e sua guarda pessoal, os tontons macoutes (bichos-papões) eram os
responsáveis pelos massacres.
O Papa Doc foi assassinado em 1971, no entanto, seu
filho Jean-Claude Duvalier, o Baby Doc, assumiu a presidência do Haiti, dando
continuidade às perseguições políticas. Os protestos populares contra o regime
ditatorial intensificaram-se, e Baby Doc fugiu para a França em 1986, deixando
no poder uma junta chefiada pelo general Henri Namphy.
Sob nova constituição, o país realizou eleições
presidenciais livres em 1990. A maioria dos eleitores (67%) optou pelo padre
esquerdista Jean-Bertrand Aristide. Porém, no mesmo ano, Aristide foi deposto
por um novo golpe militar e a ditadura foi novamente imposta no país. A
Organização das Nações Unidas (ONU) impôs sanções econômicas ao Haiti para
forçar a volta de Aristide. Somente em 1994, ele retornou ao cargo de
presidente do Haiti.
Entretanto, os problemas no Haiti persistiram,
fazendo com que Aristide fugisse para a África em fevereiro de 2004 e,
atualmente, o país sofre intervenção internacional pela ONU.
Além de todos esses entraves políticos, a população
haitiana enfrenta vários problemas de ordem socioeconômica. O Haiti é o país
economicamente mais pobre das Américas, no qual cerca de 60% da população é
subnutrida e mais da metade vive com menos de um dólar por dia.
Em janeiro de 2010, um terremoto de magnitude 7,0
na escala Richter atingiu o país, provocando uma série de feridos, desabrigados
e mortes. Estima-se que mais de 120 mil pessoas morreram em consequência desse
desastre.
TURISMO O QUE FAZER NO HAITI
A Citadelle Laferrière,
também conhecida como Cidadela, é um grande forte localizado no norte do Haiti.
Está aproximadamente a 27 quilômetros ao sul da cidade de Cap-Haitïen e a oito
quilômetros da cidade de Milot. É a
maior fortaleza de todo o continente americano. Foi declarado Patrimônio Mundial
da UNESCO em 1982. É, atualmente, um dos destinos turísticos mais populares no
Haiti.
Foi construída entre 1805 e
1820 por cerca de 20 000 homens, à ordem de Henri Cristophe. O objetivo da
construção da cidadela era a proteção do recém-independente Haiti das invasões
francesas.
Bassin Bleu , no Basenblé
crioulo haitiano , é um sítio natural localizado a oeste da cidade de Jacmel ,
no departamento sudeste da República do Haiti . É uma série de piscinas que se
estendem pela Petite Rivière de Jacmel .
Jacmel, O Haiti não é só pobreza e locais destroçados. Existe beleza, sim. Claro, afinal estamos falando de Caribe, existem praias paradisíacas. Vale a pena conferir.
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