Localização: Oeste da Europa
Nome Oficial: República Francesa
Área: 543.965 km²
Capital: Paris
Nacionalidade: Francesa
Idioma: Francês
Cidades Principais:
Paris, Marselha, Nantes, Nice, Toulouse , Estrasburgo , Lyon , Nancy,
Versalhes, Montpellier, Rennes ,
Grenoble, Cannes, Lille.
População: 65
milhões
Clima: Temperado oceânico
Governo: República
Constitucional Unitária Semipresidencialista
Divisão administrativa: 22 regiões administrativas
Religiões: cristianismo
(68%), agnosticismo (16%), islamismo (9,2%), ateísmo (4%), outras (2,8%)
Taxa de analfabetismo:
0,7%
Densidade demográfica: 118,76 hab./km2
Taxa média anual de crescimento populacional: 0,5%
População residente em área urbana: 85%
População residente em área rural: 15%
Composição Étnica: franceses 91,6%; europeus não
franceses (3,2%); argelinos (1,1%); marroquinos (1%); outros (3,1%)
Esperança de vida ao nascer: 80
anos
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,888 ( muito alto)
Moeda: euro
Produto Interno Bruto (PIB): US$ 2,846 trilhões
PIB per capita: US$ 44.538
Principais atividades econômicas: turismo, indústria, mineração.
Relações exteriores: Banco Mundial, FMI, G-8, OCDE, OMC,
ONU, OTAN e União Europeia.
HISTÓRIA DA FRANÇA
O território da atual França
é habitado há milhares de anos. Vários séculos antes da Era Cristã, tribos
celtas, de origem indo-europeia, instalaram-se na região. Por volta de 600 a.C,
os gregos fundaram a colônia de Massilia (atual Marselha), influenciando os
povos da região, com sua cultura.
Os romanos chamavam a região
de Gália (incluía também a Bélgica e parte da Alemanha) e começaram a
conquistá-la em 121 a.C, quando dominaram a área desde o Mediterrâneo até o
Lago Genebra, na atual Suíça. Denominou essa área de Província, nome que deu
origem à região francesa de Provence. Entre 58 e 50 a.C, Júlio César conquistou
o restante da Gália, o que foi um de seus maiores triunfos. A Gália foi
dividida em províncias. Nos séculos seguintes, houve uma romanização da região,
incluindo a assimilação do latim.
A partir da segunda metade
do século 3 da Era Cristã, a Gália sofreu incursões de tribos bárbaras, como os
francos e os alamanos. No final do século 5, os francos, já convertidos ao
cristianismo, assumiram o controle da Gália. No século 7, o reino franco entrou
em decadência e foi dividido. Em 714, Carlos Martel, filho bastardo de Pepino
II, tomou o poder. Nessa época, os árabes estendiam seus territórios na costa
do Mediterrâneo e na Península Ibérica. Mas, na França, Carlos Martel os
expulsou. No século 8, Carlos Magno, filho de Pepino III, assumiu o poder e
expandiu seus domínios. Em 800, o Papa Leão III sagrou-o Imperador Romano do
Ocidente. Após sua morte, em 814, seu Império foi dividido em domínios feudais.
Durante o século 9, os
vikings fizeram uma série de invasões à França. Em 911, um tratado concedeu,
como um feudo, parte do território aos invasores: a Normandia. Em 1066, o Duque
da Normandia, embora vassalo do Rei da França, assumiu o trono da Inglaterra,
como Guilherme I. Em 1154, Henrique Plantageneta, Conde de Anjou, da Touraine e
do Maine, na França, assumiu o trono da Inglaterra. Henrique era casado com
Leonor da Aquitânia, também da França, e assim tornou-se senhor de grande parte
da França ocidental. Esse imbróglio feudal acabou detonando a Guerra dos Cem
Anos (1337-1453), entre França e Inglaterra, até a expulsão dos ingleses dos
territórios da França.
No início do século 16, os
franceses arriscaram-se na exploração do Novo Mundo, dominado por portugueses e
espanhóis. No Brasil, pirateavam o pau-brasil. Por volta de 1509, o fidalgo
português Diogo Álvares Correia, o Caramuru, que navegava com os franceses,
naufragou no litoral de Salvador, Bahia. Em 1528, a princesa tupinambá Catarina
Paraguaçu foi batizada na Catedral de Saint-Malo e casou-se com Diogo Álvares.
Os franceses tentaram estabelecer colônias no Brasil, mas foram expulsos pelos
portugueses. Entretanto, fundaram colônias na América do Norte que prosperaram.
A partir do século 17, a
França tornou-se uma potência europeia e ultramarina. Luís XIV marcou o apogeu
do Absolutismo na França. Em 1666, fundou-se a Académie des Sciences.
Em 27 de agosto de 1789, a
Assembleia promulgou seus princípios básicos: a Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão (Déclaration des droits de l'homme et du citoyen). Seu
primeiro artigo estabelecia que homens nascem e permanecem livres e iguais em
direitos. Uma revolução jurídica e social para a época.
Em 1792, a guilhotina foi
instituída como instrumento para execuções públicas. Em 1793, o Rei Luís XVI e
a Rainha Maria Antonieta foram executados por traição. Muitos membros da
Assembleia foram guilhotinados, incluindo líderes como Danton e Robespierre
(1794). A instabilidade política e social, por que passava a França, foi o
palco perfeito para Napoleão Bonaparte emergir como líder militar. Em 1799,
após um golpe de estado, Napoleão assumiu o poder. Em 1804, foi coroado
Imperador. Seguiu-se um período expansionista. Até 1807, várias nações
europeias caíram sob seu controle.
No final de 1807, as tropas
de Napoleão invadiram Portugal. Em vez de entregar seu Reino para a França,
como fizeram outros soberanos, o Príncipe Regente D. João seguiu para o Brasil,
desembarcando em Salvador, em janeiro de 1808. Em 10 de junho, Dom João declarou
guerra a França e os portugueses lutaram, com apoio da Inglaterra, para
expulsar os franceses. Em 1809, Dom João invadiu a Guiana Francesa, como
represália (devolvida somente em 1817). Em 1811, os franceses foram expulsos de
Portugal. Em 1812, a Rússia imitou Portugal, com uma retirada estratégica de
Moscou, para voltar a atacar e derrotar os franceses.
Em 1815, Napoleão foi
definitivamente derrotado e preso na ilha britânica de Santa Helena, no Oceano
Atlântico. Lá, morreu em 1821. Com a queda de Bonaparte, a monarquia voltou à
França. Reinaram Luís XVIII (1815-1824), Carlos X (1824-1830) e Luís Filipe,
que abdicou em 1848.
Em 1848, uma nova revolução
deu início à Segunda República. Luís Bonaparte, sobrinho de Napoleão, foi
eleito presidente. Após um golpe de estado e um plebiscito, ele se tornou o Imperador
Napoleão III, em 1852. Nos anos 1860, os alemães buscavam unificar a nação,
liderados por Bismarck, ministro da Prússia. Napoleão III resistiu à ideia,
entrou em guerra com a Prússia, em 1870, e saiu derrotado. A França perdeu a
Lorena e a Alsácia para os alemães. O Segundo Império caiu. Napoleão III foi
preso e exilado. Em 4 de setembro de 1870, a República foi proclamada na
França, pela terceira vez. A guerra com a Prússia terminou, em 1871, e os
franceses foram obrigados a pagar uma pesada indenização.
No início do século 20, a
França passava por um período de prosperidade econômica e social, interrompido
em 1914 pela Primeira Guerra Mundial. Em 1918, a França saiu vitoriosa da
Guerra, mas economicamente arruinada. Dessa vez, foram os alemães que tiveram
que pagar uma pesada indenização. Nas décadas seguintes, a França perdeu a
maior parte de suas colônias na África e na Ásia.
TURISMO O QUE FAZER NA FRANÇA
Não tem como falar da França
sem falar da torre. Possivelmente o ícone turístico mais reconhecível do mundo,
a Torre Eiffel, de 324 metros de altura (contando sua antena de TV). A obra de
Gustave Eiffel nunca deixou de ser debatida, mas hoje seria impossível imaginar
a beleza e a variedade arquitetônica parisiense sem o monumento, seu principal
cartão-postal e até hoje já visitado por aproximadamente 250 milhões de pessoas
(75% delas não francesas).
A torre possui duas
plataformas de observação, uma no segundo andar (115 metros de altura) e outra
no topo (324 metros). Nos dias de céu limpo, o panorama pode chegar a mais de
60 quilômetros de distância. Para se chegar aos dois primeiros andares (o
primeiro está a 57 metros do solo), é possível subir as escadas, totalizando
704 degraus.
No topo da Torre Eiffel há
um bar que serve champanhe, enquanto que no segundo andar fica o estrelado (e
caríssimo) restaurante Jules Verne. No primeiro andar, além do restaurante 58
Tour Eiffel, está uma pequena exposição sobre a história de Gustavo Eiffel e da
própria torre.
Chenonceau – o castelo mais
feminino da França
Castelo das damas, do amor,
do luxo: há vários nomes para denominar Chenonceau. A verdade é que o castelo
particular mais visitado da França provoca, há exatos 500 anos, a admiração das
pessoas, desde o rei Francisco I, um dos primeiros convidados, até os
visitantes que hoje chegam vindos das mais variadas partes do mundo. Exemplo
máximo da arquitetura do Renascimento francês, Chenonceau é um lugar indispensável
para que quem quiser visitar o Vale do Loire.
A Costa Azul (em francês:
Côte d'Azur) é parte do litoral sul da França no Mar Mediterrâneo, indo de
Toulon a Menton na fronteira com a Itália. Também chamada de Riviera Francesa,
esta região é considerada uma das áreas mais luxuosas, caras e sofisticadas do
mundo. Anualmente, a cidade de Cannes hospeda o Festival de Cinema de Cannes,
que atrai astros internacionais da sétima arte.
Situada no departamento dos
Alpes Marítimos, a Costa Azul tornou-se uma zona da moda entre o fim do século
XIX e o começo do XX, particularmente entre as classes altas britânicas, o
próprio Winston Churchill era um visitante frequente. Inicialmente era um
resort de inverno, dado o clima temperado se comparado ao do norte e centro da
Europa, todavia, não é de forma alguma quente durante este período do ano.
Somente mais tarde tornou-se um destino popular também no verão.