Localização: Sul da Europa
Nome Oficial: República de Malta
Área: 315,6 km²
Capital: Valetta
Nacionalidade: maltesa
Idioma: maltês
Cidades Principais:
Valletta, Mosta, Birkirkara, Sliema, Qormi.
População: 410 mil
Clima: mediterrâneo
Governo: República
parlamentarista
Divisão administrativa: 68 conselhos administrativos
Religiões: Cristianismo
98,2% (católicos 93,2%, outros 5%), sem religião e ateísmo 1,5%, outras 0,3%.
Taxa de analfabetismo:
7%
Densidade demográfica: 1.293 hab/km².
Taxa média anual de crescimento populacional: 0,3%
População residente em área urbana: 95%
População residente em área rural: 5%
Domicílios com acesso a água potável: 100%
Domicílios com acesso a rede sanitária: 98%
Composição Étnica: malteses (96%), ingleses (2%), outros
(2%)
Esperança de vida ao nascer: 80 anos
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,815 ( muito elevado)
Moeda: euro
Produto Interno Bruto (PIB): US$ 8,28 bilhões
PIB per capita: US$ 19.746
Principais atividades econômicas: indústria, comércio e finanças, turismo.
Relações exteriores: Comunidade Britânica, Banco Mundial,
OMC, FMI, União Européria e ONU.
HISTÓRIA DE MALTA
Malta é um arquipélago de
pequenas ilhas rochosas com poucos recursos naturais. Contudo, a sua posição
estratégica no meio do Mar Mediterrâneo fez com que Malta se tornasse um porto
seguro entre o Sul da Europa e o Norte de África ou entre a Europa Ocidental e
o Médio Oriente.
Estes são os motivos pelos
quais a História das ilhas Maltesas é tão rica desde que foi colonizada pela
primeira vez, há milhares de anos. De fato, estas ilhas desempenharam um papel
crucial em muitos eventos históricos, como as guerras entre Roma e Cartago, a
Expansão do Islamismo, as Cruzadas, as guerras entre Cristãos e Muçulmanos, a
ascensão e queda de Napoleão, a expansão e declínio do Império Britânico, a
luta da Democracia sobre o Fascismo e o Nazismo, a Guerra Fria, o início duma
Europa unida e os desafios do terceiro milênio. A História de Malta está, como
poucas, repleta de fatos interessantes e marcantes.
Os historiadores acreditam
que os primeiros colonos chegaram a Malta vindos da Sicília, mas também há
provas de pessoas chegadas de África. Também se pensa que foi durante a Idade
do Bronze que alguns dos templos considerados hoje Patrimônio Mundial pela
UNESCO foram construídos, talvez 100 anos antes das Pirâmides de Gizé.
Uma das origens do nome Malta
é a palavra Malet, que significa abrigo, referindo-se ao uso das ilhas Maltesas
como porto de abrigo do comércio Fenício. Depois deste período, durante as
Guerras Púnicas, Malta foi governada por Cartagineses e Romanos, tornando-se
famosa no Império Romano pela sua produção de têxteis. Em 60 A.C., São Paulo
naufragou em Malta (num local hoje chamado Baía de S. Paulo, St. Paul´s Bay) e
converteu os locais ao Cristianismo, ainda hoje bem presente na vida diário em
Malta.
Quando o Império Romano
estava em declínio, Malta tornou-se parte do Império Bizantino, em 533 A.C..
Depois, em 870, os Árabes passaram a dominar, deixando um forte legado na
língua, vida e costumes de Malta.
Só em 1090 é que os Árabes
foram expulsos de Malta, pelos Normandos que tinham estabelecido um reino no
Sul da Itália e na Sicília. Então, durante 440 anos, Malta tornou-se um
apêndice da Sicília, sendo vendida por inúmeras vezes a muitos senhores feudais
e dominada sucessivamente pelos governantes da Suábia, Aquitânia, Aragão, Castela
e Espanha.
O domínio Normando durou até
à chegada dos Cavaleiros de São João de Jerusalém (uma organização religiosa de
cruzados). A sua chegada a Malta aconteceu depois de, em 1522, Suleimão II os
ter expulsado de Rhodes. Dispersarem então para a Europa e pediram
insistentemente um território a Carlos V de Espanha até que, em 1523 (embora
formalmente apenas em 1530), finalmente conseguiram tornar-se os soberanos
feudais de Malta. Ao longo do tempo em que estes famosos “Cavaleiros de Malta
governaram, cerca de 300 anos, construíram cidades, palácios, igrejas, jardins
e fortificações”. Desta forma, contribuíram largamente para a impressionante
herança cultural das ilhas Maltesas que podem ser visitadas hoje. Enquanto os
Cavaleiros de Malta estiveram no poder, os Turcos tentaram invadir o território
de Malta no Grande Cerco de 1565, mas sem sucesso.
Foi apenas em 1798 que os
Cavaleiros se renderam pacificamente a Napoleão, aceitando o seu declínio, e
partiram. Mas os habitantes de Malta rebelaram-se contra os Franceses dois anos
mais tarde, com a ajuda dos Britânicos. Em 1814, Malta tornou-se
voluntariamente parte do Império Britânico, o que transformou a ilha numa base
militar e naval, o quartel-general da frota Britânica do Mediterrâneo.
Durante a Segunda Guerra
Mundial, Malta sofreu imensos bombardeamentos das forças militares da Alemanha
e da Itália, que destruíram muitos edifícios históricos. Sobre os tempos da
guerra, o Presidente Americano Franklin Roosevelt descreveu Malta como “uma
minúscula chama brilhante na escuridão”. Em reconhecimento pela bravura dos
Malteses, o Rei Jorge VI atribuiu a George Cross à “ilha fortaleza de Malta –
ao seu povo e aos seus defensores”, em 1942.
Malta tornou-se um país
independente em 1964 e uma república em 1974, com uma democracia parlamentar.
Passou a fazer parte da União Europeia a 1 de Maio de 2004. Economicamente, a
principal fonte de rendimento vem do turismo.
APRENDA UM POUCO DE MALTÊS
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TURISMO O QUE FAZER EM MALTA
Os Templos megalíticos de
Malta são seis templos presentes no arquipélago de Malta, nas ilhas de Malta e
Gozo. Em cada uma das ilhas, são testemunhas do desenvolvimento durante a idade
do bronze.
Na ilha de Gozo,
encontram-se dois templos em Ġgantija, que testemunham, pelas suas dimensões, o
avanço técnico das populações. Na ilha de Malta, ultrapassando a escassez de
recursos, os construtores conseguiram a proeza de edificar os templos de
Mnajdra, Hagar Qim e Tarxien. Os conjuntos de Ta'Hagrat e de Skorba ilustram a
perpetuação da tradição dos templos no arquipélago de Malta. Os templos
megalíticos de Malta estão inscritos na lista de Património Mundial da UNESCO
desde 1980.
A Gruta Azul está localizada
na costa sul de Malta, a oeste de Wied iz-Zurrieq de frente para a pequena
ilhota deserta de Filfla. O local é extremamente popular, atraindo cerca de
100.000 turistas por ano, também para fins de mergulho. A localização desta
gruta natural fascinante combina com a luz solar e da cadeia em torno de
cavernas para refletir as cores fosforescentes da flora submersas e profundo
tom escuro de azul do céu.
Comino é o lar da Lagoa Azul
que muitos turistas visitam todos os anos graças ao grande número de pacotes turísticos
de barcos operados em Malta e Gozo. A Lagoa Azul é conhecida por suas águas
transparentes de cor azul e vida marinha que a faz popular entre mergulhadores
e nadadores do mundo inteiro. A St. Mary's Tower (Torre de Santa Maria),
construída pela Ordem dos Hospitalários em 1618, ainda está de pé na parte
sudeste da ilha. Essas torres foram construídas ao longo da costa, com um
intervalo de um quilômetro entre elas, para servirem como um sistema de alerta
em caso de invasão. Hoje, A Torre de Santa Maria serve como destino para
turistas andando ao redor de Comino.
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