sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

França



Localização: Oeste da Europa
Nome Oficial: República Francesa
Área:  543.965 km²
Capital: Paris
Nacionalidade:  Francesa
Idioma:  Francês
Cidades Principais:  Paris, Marselha, Nantes, Nice, Toulouse , Estrasburgo , Lyon , Nancy, Versalhes, Montpellier, Rennes , Grenoble, Cannes, Lille.
População:  65 milhões
Clima: Temperado oceânico
Governo:  República Constitucional Unitária Semipresidencialista
Divisão administrativa:  22 regiões administrativas
Religiões:  cristianismo (68%), agnosticismo (16%), islamismo (9,2%), ateísmo (4%), outras (2,8%)
Taxa de analfabetismo:  0,7%
Densidade demográfica: 118,76 hab./km2
Taxa média anual de crescimento populacional: 0,5%
População residente em área urbana:  85%
População residente em área rural:  15%
Composição Étnica: franceses 91,6%; europeus não franceses (3,2%); argelinos (1,1%); marroquinos (1%); outros (3,1%)
Esperança de vida ao nascer:   80 anos
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH):  0,888 ( muito alto)
Moeda:  euro
Produto Interno Bruto (PIB): US$ 2,846 trilhões
PIB per capita: US$ 44.538
Principais atividades econômicas: turismo, indústria, mineração.  
Relações exteriores: Banco Mundial, FMI, G-8, OCDE, OMC, ONU, OTAN e União Europeia. 


HISTÓRIA DA FRANÇA 

O território da atual França é habitado há milhares de anos. Vários séculos antes da Era Cristã, tribos celtas, de origem indo-europeia, instalaram-se na região. Por volta de 600 a.C, os gregos fundaram a colônia de Massilia (atual Marselha), influenciando os povos da região, com sua cultura.

Os romanos chamavam a região de Gália (incluía também a Bélgica e parte da Alemanha) e começaram a conquistá-la em 121 a.C, quando dominaram a área desde o Mediterrâneo até o Lago Genebra, na atual Suíça. Denominou essa área de Província, nome que deu origem à região francesa de Provence. Entre 58 e 50 a.C, Júlio César conquistou o restante da Gália, o que foi um de seus maiores triunfos. A Gália foi dividida em províncias. Nos séculos seguintes, houve uma romanização da região, incluindo a assimilação do latim.

A partir da segunda metade do século 3 da Era Cristã, a Gália sofreu incursões de tribos bárbaras, como os francos e os alamanos. No final do século 5, os francos, já convertidos ao cristianismo, assumiram o controle da Gália. No século 7, o reino franco entrou em decadência e foi dividido. Em 714, Carlos Martel, filho bastardo de Pepino II, tomou o poder. Nessa época, os árabes estendiam seus territórios na costa do Mediterrâneo e na Península Ibérica. Mas, na França, Carlos Martel os expulsou. No século 8, Carlos Magno, filho de Pepino III, assumiu o poder e expandiu seus domínios. Em 800, o Papa Leão III sagrou-o Imperador Romano do Ocidente. Após sua morte, em 814, seu Império foi dividido em domínios feudais.

Durante o século 9, os vikings fizeram uma série de invasões à França. Em 911, um tratado concedeu, como um feudo, parte do território aos invasores: a Normandia. Em 1066, o Duque da Normandia, embora vassalo do Rei da França, assumiu o trono da Inglaterra, como Guilherme I. Em 1154, Henrique Plantageneta, Conde de Anjou, da Touraine e do Maine, na França, assumiu o trono da Inglaterra. Henrique era casado com Leonor da Aquitânia, também da França, e assim tornou-se senhor de grande parte da França ocidental. Esse imbróglio feudal acabou detonando a Guerra dos Cem Anos (1337-1453), entre França e Inglaterra, até a expulsão dos ingleses dos territórios da França.

No início do século 16, os franceses arriscaram-se na exploração do Novo Mundo, dominado por portugueses e espanhóis. No Brasil, pirateavam o pau-brasil. Por volta de 1509, o fidalgo português Diogo Álvares Correia, o Caramuru, que navegava com os franceses, naufragou no litoral de Salvador, Bahia. Em 1528, a princesa tupinambá Catarina Paraguaçu foi batizada na Catedral de Saint-Malo e casou-se com Diogo Álvares. Os franceses tentaram estabelecer colônias no Brasil, mas foram expulsos pelos portugueses. Entretanto, fundaram colônias na América do Norte que prosperaram.

A partir do século 17, a França tornou-se uma potência europeia e ultramarina. Luís XIV marcou o apogeu do Absolutismo na França. Em 1666, fundou-se a Académie des Sciences.

Em 27 de agosto de 1789, a Assembleia promulgou seus princípios básicos: a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (Déclaration des droits de l'homme et du citoyen). Seu primeiro artigo estabelecia que homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos. Uma revolução jurídica e social para a época.

Em 1792, a guilhotina foi instituída como instrumento para execuções públicas. Em 1793, o Rei Luís XVI e a Rainha Maria Antonieta foram executados por traição. Muitos membros da Assembleia foram guilhotinados, incluindo líderes como Danton e Robespierre (1794). A instabilidade política e social, por que passava a França, foi o palco perfeito para Napoleão Bonaparte emergir como líder militar. Em 1799, após um golpe de estado, Napoleão assumiu o poder. Em 1804, foi coroado Imperador. Seguiu-se um período expansionista. Até 1807, várias nações europeias caíram sob seu controle.

No final de 1807, as tropas de Napoleão invadiram Portugal. Em vez de entregar seu Reino para a França, como fizeram outros soberanos, o Príncipe Regente D. João seguiu para o Brasil, desembarcando em Salvador, em janeiro de 1808. Em 10 de junho, Dom João declarou guerra a França e os portugueses lutaram, com apoio da Inglaterra, para expulsar os franceses. Em 1809, Dom João invadiu a Guiana Francesa, como represália (devolvida somente em 1817). Em 1811, os franceses foram expulsos de Portugal. Em 1812, a Rússia imitou Portugal, com uma retirada estratégica de Moscou, para voltar a atacar e derrotar os franceses.

Em 1815, Napoleão foi definitivamente derrotado e preso na ilha britânica de Santa Helena, no Oceano Atlântico. Lá, morreu em 1821. Com a queda de Bonaparte, a monarquia voltou à França. Reinaram Luís XVIII (1815-1824), Carlos X (1824-1830) e Luís Filipe, que abdicou em 1848.

Em 1848, uma nova revolução deu início à Segunda República. Luís Bonaparte, sobrinho de Napoleão, foi eleito presidente. Após um golpe de estado e um plebiscito, ele se tornou o Imperador Napoleão III, em 1852. Nos anos 1860, os alemães buscavam unificar a nação, liderados por Bismarck, ministro da Prússia. Napoleão III resistiu à ideia, entrou em guerra com a Prússia, em 1870, e saiu derrotado. A França perdeu a Lorena e a Alsácia para os alemães. O Segundo Império caiu. Napoleão III foi preso e exilado. Em 4 de setembro de 1870, a República foi proclamada na França, pela terceira vez. A guerra com a Prússia terminou, em 1871, e os franceses foram obrigados a pagar uma pesada indenização.

No início do século 20, a França passava por um período de prosperidade econômica e social, interrompido em 1914 pela Primeira Guerra Mundial. Em 1918, a França saiu vitoriosa da Guerra, mas economicamente arruinada. Dessa vez, foram os alemães que tiveram que pagar uma pesada indenização. Nas décadas seguintes, a França perdeu a maior parte de suas colônias na África e na Ásia.

TURISMO O QUE FAZER NA FRANÇA

Resultado de imagem para torre eiffelNão tem como falar da França sem falar da torre. Possivelmente o ícone turístico mais reconhecível do mundo, a Torre Eiffel, de 324 metros de altura (contando sua antena de TV). A obra de Gustave Eiffel nunca deixou de ser debatida, mas hoje seria impossível imaginar a beleza e a variedade arquitetônica parisiense sem o monumento, seu principal cartão-postal e até hoje já visitado por aproximadamente 250 milhões de pessoas (75% delas não francesas).

A torre possui duas plataformas de observação, uma no segundo andar (115 metros de altura) e outra no topo (324 metros). Nos dias de céu limpo, o panorama pode chegar a mais de 60 quilômetros de distância. Para se chegar aos dois primeiros andares (o primeiro está a 57 metros do solo), é possível subir as escadas, totalizando 704 degraus.

No topo da Torre Eiffel há um bar que serve champanhe, enquanto que no segundo andar fica o estrelado (e caríssimo) restaurante Jules Verne. No primeiro andar, além do restaurante 58 Tour Eiffel, está uma pequena exposição sobre a história de Gustavo Eiffel e da própria torre. 


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Chenonceau – o castelo mais feminino da França

Castelo das damas, do amor, do luxo: há vários nomes para denominar Chenonceau. A verdade é que o castelo particular mais visitado da França provoca, há exatos 500 anos, a admiração das pessoas, desde o rei Francisco I, um dos primeiros convidados, até os visitantes que hoje chegam vindos das mais variadas partes do mundo. Exemplo máximo da arquitetura do Renascimento francês, Chenonceau é um lugar indispensável para que quem quiser visitar o Vale do Loire. 


A Costa Azul (em francês: Côte d'Azur) é parte do litoral sul da França no Mar Mediterrâneo, indo de Toulon a Menton na fronteira com a Itália. Também chamada de Riviera Francesa, esta região é considerada uma das áreas mais luxuosas, caras e sofisticadas do mundo. Anualmente, a cidade de Cannes hospeda o Festival de Cinema de Cannes, que atrai astros internacionais da sétima arte.

Situada no departamento dos Alpes Marítimos, a Costa Azul tornou-se uma zona da moda entre o fim do século XIX e o começo do XX, particularmente entre as classes altas britânicas, o próprio Winston Churchill era um visitante frequente. Inicialmente era um resort de inverno, dado o clima temperado se comparado ao do norte e centro da Europa, todavia, não é de forma alguma quente durante este período do ano. Somente mais tarde tornou-se um destino popular também no verão. 

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